ARACAJU/SE, 5 de novembro de 2024 , 3:45:08

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Valadares Filho será vice na chapa liderada pela delegada Daniele Garcia à Prefeitura de Aracaju

Da redação, AJN1

As especulações, na imprensa que cobre política, sobre o destino do ex-deputado federal Valadares Filho (PSB) nas eleições que ocorrem em novembro deste ano foram confirmadas. Ele foi confirmado como pré-candidato a vice-prefeito na chapa majoritária liderada pela novata Danielle Garcia (Cidadania). O anúncio ocorreu agora há pouco, após reunião entre os postulantes.

A coligação da chapa será formada pelos partidos Cidadania, PSB, PL e PSDB.

Pelas redes sociais, a delegada e pré-candidata Danielle Garcia anunciou a parceria. “Com muita felicidade, anunciamos a união de Cidadania, PSB, PL, e PSDB. Agradeço a Valadares Filho por estar ao meu lado, como pré-candidato a vice-prefeito… Agradeço a todos que são parte desse processo de união que tem como base muito sólida a imensa vontade de transformar Aracaju em uma cidade feita para as pessoas”, escreveu ela no Instagram.

O presidente estadual do PSB, o ex-deputado federal Valadares Filho, afirmou que a aliança com Danielle nasce de uma proposta de mudança para a Capital. “É com muito orgulho que o PSB oficializa o apoio à pré-candidatura de Danielle Garcia com meu nome como pré-candidato a vice. Estamos dando um passo atrás, como foi dito na imprensa, mas com a certeza de que com Danielle Garcia estamos dando dois passos à frente em benefício dos aracajuanos. Danielle Garcia está preparada para conduzir este projeto e ser prefeita de Aracaju. Agradeço a confiança de todos que estão neste projeto”.

Indecisão

A indecisão sobre o futuro de Valadares nas eleições deste ano é compreensível. Depois de atuar na Câmara dos Deputados por três mandatos, de 2007 a 2018, Valadares, que é filho do ex-governador e ex-senador Antônio Carlos Valadares, ainda foi candidato a prefeito de Aracaju nos anos de 2012 e 2016, e a governador em 2018, levando as eleições para segundo turno em todas elas, mas não triunfou, sendo derrotado por João Alves, Edvaldo Nogueira e Belivaldo Chagas, respectivamente.

Recuar a uma possível candidatura este ano pode ser reflexo dos resultados negativos dos pleitos anteriores, mesmo tendo recebido números expressivos de votos, mas não deixa de ser uma atitude que, de certa forma, apaga e diminui suas importantes atuações no cenário político sergipano nos últimos 12 anos. Dar a vez a uma candidata que vai para a sua primeira disputa eleitoral e que lhe apoiou no último pleito para governador, parece soar como o ‘pagamento de um favor’ num momento de incertezas.

Texto atualizado às 16h08 para acréscimo de informações.

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