Da redação, Joangelo Custódio
No último dia 15 de novembro, foram eleitos os 24 vereadores, de 16 partidos diferentes, que irão compor a Câmara Municipal de Aracaju para a legislatura 2021/2024. PSD e PDT elegeram o maior número de representantes: três cada um. Em seguida, aparecem PSC, PP, Cidadania e Republicanos, os quais elegeram dois vereadores cada.
As siglas Psol, Patriota, DEM, Pros, Rede, PCdoB, PT, Solidariedade, Podemos e PMN só conseguiram eleger um representante cada.
Diante dos resultados, as cores das composições partidárias não apresentaram tantos desbotes com relação à legislatura que se finda em 31 de dezembro próximo, e já sinalizam, de forma acachapante, se a maioria vai ou não andar de mãos dadas como o novo prefeito da capital, que será conhecido no dia 29 de novembro, na eleição de segundo turno.
Isso porque, num cenário hipotético, se Edvaldo Nogueira (PDT) conseguir se reeleger, ele terá apoio absoluto – pelo menos numa análise momentânea, ainda sem os conchavos de apoio partidário – de 14 vereadores de oito partidos diferentes (PCdoB / PSD / PDT / MDB / PP / PSC / Solidariedade / Republicanos) e conseguirá aprovar os projetos de lei que quiser.
No cenário em que a delegada Danielle (Cidadania) triunfe no segundo turno, provavelmente – considerando que esta é uma análise momentânea – , não terá o apoio que precisa na Câmara para aprovação de projetos durante a sua gestão, já que seu bloco político elegeu apenas dois vereadores do Cidadania, levando em consideração que o PSB, PL e PSDB, os quais fazem parte da coligação, não conseguiram eleger ninguém.
Os partidos ditos como neutros, a exemplo do PT, Psol, Patriota, DEM, Pros e Rede elegeram um representante na Câmara e não apoiaram nem Edvaldo nem Danielle no primeiro turno. No entanto, após negociações políticas, podem pender para o lado que lhes forem atraentes ou fincarem o pé e permanecerem em cima do muro.
Na hipótese desses seis partidos neutros apoiarem a Delegada Danielle num hipotético mandato, ela supostamente ainda teria a minoria na Câmara, totalizando oito partidos e oito vereadores. Já o cenário de reeleição de Edvaldo, contando com o suposto e hipotético apoio desses partidos neutros, ele se fortaleceria ainda mais, perfazendo 20 vereadores aliados. Contudo, tratando-se de política, tudo pode mudar repentinamente, como diz o filósofo Nicolau Maquiavel.
Veja a relação dos vereadores eleitos
Linda Brasil (PSOL), com 5.773 votos; Emília Corrêa (Patriota), com 5.025 votos; Nitinho (PSD), com 4.720 votos; Eduardo Lima (Republicanos), com 3.929 votos; Breno Garibalde (DEM), com 3.781 votos; Vinícius Porto (PDT), com 3.638 votos; Fábio Meireles (PSC), com 3.461 votos; Isac (PDT), com 3.337 votos; Palhaço Soneca (PSD), com 3.280 votos; Dr. Manuel Marcos (PSD), com 3.171 votos; Anderson de Tuca (PDT), com 3.026 votos; Pastor Diego (PP), com 3.016 votos; Fabiano Oliveira (PP), com 2.974 votos; Sheyla Galba (Cidadania), com 2.929 votos; Joaquim da Janelinha (PROS), com 2.829 votos; Ricardo Vasconcelos (Rede), com 2.585 votos; Ricardo Marques (Cidadania), com 2.501 votos; Sávio Neto de Vardo da Lotérica (PSC), com 2.409 votos; Professor Bitencurt (PCdoB), com 1.969 votos; Professora Ângela Melo (PT), com 1.882 votos; Sargento Byron Estrelas do Mar (Republicanos), com 1.743 votos; Paquito de Todos (Solidariedade), com 1,486 votos; Cícero do Santa Maria (Podemos), com 1470 votos; Binho (PMN), com 1.376 votos.