ARACAJU/SE, 30 de outubro de 2024 , 22:30:55

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Vereador afirma que CPI da Saúde continua

 

O vereador Seu Marcos (PHS) negou que os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde tenham sofrido interrupção. Ele informou que a CPI continua trabalhando e nos próximos dias deve entregar o relatório. O parlamentar destacou a importância e as contribuições geradas pelas investigações, lembrando que a iniciativa fez com que os olhos dos poderes fiscalizadores se voltassem mais ainda para os hospitais filantrópicos da capital.

“O fato de procurarmos os poderes públicos no início das investigações, expressado as nossas denúncias e impressões, acredito que despertou um maior interesse de entender o que acontece nas direções dessas instituições. Participamos de uma reunião do Fórum Permanente de Combate à Corrupção com representantes de diversos poderes. Tenho a certeza que contribuímos muito”, disse Seu Marcos, que presidente da CPI.

De acordo com o vereador, além da reunião do fórum, a Comissão procurou o Tribunal de Contas ( TCE/SE), os Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF). “Procuramos ajuda até na Secretaria de Segurança Pública (SSP). Todas as entidades, sem exceção, garantiram que a CPI da Saúde era legítima e que tinha poderes iguais. Naquele momento, foi feito o pedido de uma investigação especial e paralela. Todos apoiaram a iniciativa. Foram seguidos todos os protocolos legais que vigoram em nosso pais”, afirmou.

Seu Marcos esclareceu que não há possibilidade de ser instaurada uma nova CPI. “Foi um equívoco por parte da Mesa da Câmara Municipal de Aracaju. Os trabalhos dos membros que compõem o inquérito estão sendo finalizados. Até dia 21 devemos concluir o relatório. Depois devemos entregar aos órgãos competentes. Não acredito numa nova CPI. Não tem base legal para a instalação de uma nova investigação, já que tem uma em andamento”, concluiu.

Relatório

O vereador adiantou que no relatório devem constar dados importantes , a exemplo: dos leitos vazios encontrados no São José, durante visita; a superlotação e a suspensão de atendimento na pediatria do Santa Isabel; e o uso indevido da verba pública pela diretoria do Cirurgia.

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