Meses atrás, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comemorou os 20 anos de seus esforços para conter o tabagismo. Em 27 de fevereiro de 2005, a instituição lançou um tratado a respeito dos problemas causados pelo fumo e passou a pressionar os líderes globais para a implementação de medidas antitabagistas.
De lá para cá, apenas quatro países optaram por seguir todas as medidas propostas pela OMS, e o Brasil está entre eles. A lista também inclui Holanda, Ilhas Maurício e Turquia, de acordo com um relatório lançado no fim de junho. Outras cinco nações seguem cinco das seis recomendações: Etiópia, Irlanda, Jordânia, México, Nova Zelândia, Eslovênia e Espanha.
Ao todo, 155 países implementaram pelo menos uma medida aconselhada pela instituição – o que impacta 6,1 bilhões de pessoas ao redor do mundo. Desses, 110 obrigam o uso de anúncios gráficos de saúde nas embalagens de produtos contendo tabaco.
Introduzidas em 2008, as seis medidas incluem monitorar o uso do tabaco e as políticas de prevenção, proteger as pessoas da fumaça com uma legislação para ambientes livres de fumo e oferecer ajuda a quem deseja parar de fumar. A OMS também recomenda avisos de alerta nas embalagens e na mídia, proibição de publicidade e de patrocínios, além do aumento de impostos sobre o tabaco.
Apesar dos esforços, a instituição aponta que o tabaco ainda mata 7 milhões de pessoas por ano. Hoje, uma das principais preocupações da OMS é em relação aos cigarros eletrônicos, que são altamente viciantes e muito populares entre os jovens.
Fonte: Revista Galileu
