O Carnaval é um dos maiores eventos culturais do Brasil, repleto de música, dança e alegria e celebração. Mas em meio a toda essa diversão, é importante lembrar da saúde e dos cuidados necessários para garantir que a festa seja segura para todos os foliões. Durante esse período, o aumento do convívio social, o consumo elevado de bebidas alcoólicas e a proximidade física entre as pessoas podem favorecer comportamentos de risco, como relações sexuais desprotegidas, o que aumenta a possibilidade de contágio de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como o HIV, por exemplo.
Diante desse cenário, a Minds & Hearts, empresa do grupo de pesquisa HSR Specialist Researchers, conduziu um estudo sobre a percepção das pessoas em relação à prevenção do HIV durante o Carnaval. A pesquisa, realizada com 671 participantes de diferentes regiões e faixas etárias, investigou as atitudes e percepções em relação às campanhas educativas voltadas à prevenção do HIV nesse período.
No levantamento, 95% dos entrevistados reconhecem que o Carnaval aumenta os riscos de exposição ao HIV. Mas apenas 46% consideram que o tema é adequadamente abordado nas campanhas educativas no carnaval. Outra constatação foi que menos da metade dos participantes (45%) afirmou já ter presenciado ações educativas sobre a doença nessa época. Um dado alarmante é que a geração Z, em particular, foi a que menos se deparou com essas iniciativas ou participou dessas ações, o que indica uma lacuna importante na comunicação preventiva direcionada a esse público.
Para Naira Maneo, Sócia-Diretora da Mind & Hearts, esses resultados sugerem que, apesar da conscientização crescente sobre o risco de doenças sexualmente transmissíveis durante o Carnaval, as campanhas educativas ainda não estão atingindo de forma eficaz todos os grupos, especialmente os mais jovens, existindo espaço para aumentar a comunicação com a sociedade. “Precisamos de estratégias mais direcionadas, criativas e contínuas, capazes de engajar e informar de maneira mais eficaz a população, principalmente a geração Z, que, por sua vez, é muito conectada e ativa nas redes sociais. O fortalecimento dessas ações poderia contribuir para a redução dos riscos associados às ISTs, promovendo uma festa mais segura e saudável para todos”, enfatiza Naira.
A pesquisa também buscou entender quais estratégias funcionam melhor nesse contexto. Os entrevistados demonstraram uma clara preferência por ações interativas que abordem o tema da prevenção de forma clara e direta. Além disso, os participantes, em especial a geração Z, sugeriram a distribuição de preservativos como uma ação essencial para facilitar o acesso à prevenção e incentivar comportamentos responsáveis durante a festividade.
Outro ponto importante mencionado foi a utilização de materiais audiovisuais, como vídeos e animações, para disseminar informações cruciais sobre o HIV e outras ISTs. Esses recursos foram considerados eficazes, pois conseguem transmitir mensagens de forma atraente e de fácil compreensão, atingindo diretamente o público-alvo de forma eficiente. A combinação de vídeos, imagens e outras formas de conteúdo visual também facilita a retenção das informações e torna as campanhas mais memoráveis, sendo também a geração Z quem mais se mobiliza também por músicas ou jingles com mensagens de conscientização.
Fonte: Assessoria de Imprensa