A falta de apetite em idosos é uma situação comum, mas que exige atenção. Embora seja parte do processo de envelhecimento, essa condição pode comprometer seriamente a nutrição e a saúde geral, abrindo portas para complicações maiores.
O impacto da idade, junto a fatores de estilo de vida e o ambiente, pode reduzir significativamente o desejo de comer. Entender esses aspectos é crucial para implementar estratégias eficazes que ajudem o idoso a se alimentar melhor e viver com mais qualidade.
Muitos idosos simplesmente não comem porque a refeição se tornou desagradável ou difícil. Ao identificar as barreiras, seja a dificuldade de mastigar, a sensibilidade a cheiros ou a falta de um ambiente convidativo, pode-se transformar a hora de comer em algo positivo.
Fatores de estilo de vida impactam o apetite
Segundo o portal Novo Cuidar, algumas práticas podem auxiliar os idosos a ter mais apetite e regular a alimentação.
A falta de exercício físico regular diminui a queima de energia e, consequentemente, a necessidade de combustível do corpo, reduzindo a sensação de fome. A ausência de uma rotina diária clara ou dificuldades em preparar as próprias refeições podem impactar o apetite.
Idosos que vivem sozinhos e encontram barreiras para cozinhar muitas vezes deixam de comer adequadamente, gerando preocupação na família e cuidadores. A solidão e o isolamento social frequentemente levam à depressão em idosos, um fator que causa perda de apetite.
Além disso, a perda de controle sobre suas escolhas, como o que comer, pode desmotivá-los totalmente, transformando a refeição em um fardo.
Tornando a hora da refeição agradável
Para estimular o apetite, torne as refeições um momento prazeroso. Escolha alimentos saborosos e visualmente atraentes, usando guarnições coloridas e variando o cardápio. Adicionar ervas, especiarias ou molhos pode realçar o sabor.
Incentive o idoso a comer em ambientes agradáveis, talvez com música suave ou assistindo a um programa favorita. A companhia de familiares e amigos também pode ser um estímulo, fazendo da refeição um momento mais sociavel.
Pode-se oferecer de seis a oito pequenas refeições e lanches diários, em vez de três grandes. Descubra o horário em que o apetite do idoso é mais forte e priorize a refeição principal nesse momento. Ter alimentos saudáveis sempre disponíveis em casa facilita a ingestão regular.
Buscando apoio e orientação
Se o idoso vive sozinho e tem dificuldade de preparar refeições, um prestador de cuidados domiciliares pode ser uma excelente ajuda, inclusive para compras. Em casos de perda persistente de apetite, ou recusa alimentar, procure um médico ou nutricionista para orientação.
Fonte: NSC Total/Agência Hora
