ARACAJU/SE, 23 de novembro de 2024 , 17:39:42

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Setembro amarelo: suicídio entre crianças e jovens nos EUA aumenta 57%

 

Um número crescente de crianças e jovens dos Estados Unidos morreu em consequência de suicídio nos últimos anos, e a pandemia de covid-19 ameaça continuar a tendência.

A taxa de suicídio entre jovens de 10 a 24 anos aumentou 57% entre 2007 e 2018, segundo dados divulgados na quinta-feira, 10, pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, aumentando de quase 7 por 100 mil habitantes para aproximadamente 11. Comparando as médias de três anos de 2007 a 2009 com o período entre 2016 e 2018, o aumento é de 47%.

A taxa de suicídio nos EUA entre todas as faixas etárias era de 14 por 100 mil habitantes em 2018.

“Há muitos motivos para suspeitar que as taxas de suicídio também aumentarão neste ano, não apenas por causa da Covid-19, mas porque o estresse e a ansiedade parecem permear todos os aspectos de nossas vidas”, disse Shannon Monnat, codiretora do Laboratório de Saúde de Política, Lugar e População da Universidade de Syracuse.

A taxa de suicídio de 2016 a 2018 entre jovens de 10 a 24 anos foi maior em mais estados rurais, incluindo Alasca, Dakota do Sul, Montana, Wyoming e Novo México. O Alasca liderou a lista com 31,4 jovens suicidas por 100 mil habitantes.

Os estados do nordeste – incluindo Nova Jersey, Rhode Island, Nova York, Connecticut e Massachusetts – apresentaram as taxas mais baixas. Apesar dos números relativamente baixos, Nova Jersey teve aumento de 39%, em Nova York a taxa subiu cerca de 44% e em Massachusetts o salto foi de 64%.

Uma pesquisa recente indicou o aumento de transtornos psicológicos graves, depressão profunda e pensamentos e tentativas suicidas entre jovens. Pesquisa conduzida em meados deste ano pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças revelou que mais de 25% dos adultos jovens relataram ter considerado seriamente o suicídio 30 dias antes de completar o questionário de 24 a 30 de junho.

“A ansiedade é alta na população como um todo devido aos transtornos políticos e sociais. As crianças não estão imunes a esses fatores de estresse”, disse Monnat, que destacou problemas econômicos em particular.

Fonte: www.exame.com.br

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