O número de passageiros nos aeroportos brasileiros cresceu 9,6% no período de janeiro a julho de 2025 comparado a igual período do ano passado, atingindo a marca de 73,4 milhões de pessoas que circularam em voos domésticos e internacionais. Diante dessa movimentação, tudo indica que o setor aéreo bata um novo recorde até o final do ano, segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a partir de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O destaque ficou por conta do mercado internacional, que registrou alta de 15% no período, com 16,4 milhões de passageiros. Já os voos domésticos movimentaram 57 milhões de pessoas, um avanço de 8,2%. Também houve expansão no número total de voos, que somaram 554.469, alta de 3,6% frente aos sete primeiros meses de 2024.
“O Brasil vive mais um recorde de pessoas voando, com números que superam todas as marcas anteriores. Se essa tendência se mantiver no segundo semestre, vamos encerrar 2025 com cerca de 130 milhões de passageiros”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Em 2024, a marca anual foi de 118 milhões de viajantes.
Férias de julho
O mês de julho sozinho registrou 11,6 milhões de passageiros, alta de 7,5% frente a julho de 2024, consolidando a tendência positiva com um resultado inédito para o mês.
No mercado doméstico, pela primeira vez a aviação brasileira ultrapassou a marca de 9 milhões de passageiros em um único mês, atingindo 9,03 milhões de pessoas, superando o recorde anterior de 8,9 milhões, registrado em julho de 2015.
O segmento internacional também teve o melhor julho da história, com 2,6 milhões de viajantes, crescimento de 13,6% em relação ao ano passado.
Cargas destoam
Na movimentação de cargas, entretanto, o quadro é outro e o desempenho foi mais tímido. Em julho, foram transportadas 115,1 mil toneladas, ligeira queda de 0,8% em relação ao mesmo mês de 2024. No mercado doméstico, houve retração mais acentuada, de 3,8%, com 39,1 mil toneladas, enquanto no internacional o resultado foi positivo, com alta de 0,8%, somando 76 mil toneladas.
Fonte: InfoMoney