O mundo não é mais o mesmo após a pandemia de COVID-19. Ainda assim, sobreviventes de uma tragédia que atingiu todo o planeta, não foi suficiente para unir os países e pessoas. Ao contrário, foi evidenciado a existência de uma parte do planeta e seus habitantes que não acreditam na ciência, se declaram contra as vacinas, e normalizam a morte de milhões de pessoas que poderiam ter sido salvas.
Em 2025, as maiores ameaças de pandemia no mundo incluem uma combinação de fatores como conflitos, mudanças climáticas, epidemias e deslocamentos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que o mundo está em um “ponto de inflexão”, com 42 emergências de saúde em andamento, incluindo 17 crises de grau 3, consideradas as mais graves. Essas crises estão localizadas em regiões como o Território Palestino Ocupado, Síria, Líbano, Sudão, Ucrânia, Iêmen, Mianmar, Somália, Etiópia, Afeganistão, Sudão do Sul e República Democrática do Congo.
Além disso, a gripe aviária H5N1 é uma preocupação crescente. Este vírus, amplamente disseminado em aves selvagens e domésticas, tem potencial para se tornar um problema sério em 2025. Embora a transmissão entre humanos seja rara, uma mutação poderia desencadear uma pandemia.
A saída dos EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem um impacto significativo na luta contra doenças epidêmicas no mundo. A OMS é uma agência especializada em saúde subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), e os EUA são um dos maiores financiadores da organização. Em 2022 e 2023, os EUA contribuíram com 1,1 bilhão de dólares, representando 20% do orçamento total da OMS. A ausência dessa contribuição financeira pode afetar drasticamente os programas da OMS, incluindo aqueles voltados para o combate a doenças transmissíveis como gripe e HIV.
Além do impacto financeiro, a saída dos EUA também pode cortar os laços da OMS com agências americanas de referência, como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Food and Drug Administration (FDA), que fornecem orientação crucial à organização. Isso pode enfraquecer a capacidade da OMS de responder de forma eficaz a crises de saúde globais.
Em 2025, o Brasil enfrenta várias ameaças em termos de pandemias. A gripe aviária H5N1 é uma preocupação crescente, pois este vírus, amplamente disseminado em aves selvagens e domésticas, tem potencial para se tornar um problema sério. Embora a transmissão entre humanos seja rara, uma mutação poderia desencadear uma pandemia. Da mesma forma, a dengue, a chicungunha e a febre oropouche, não devem ser esquecidos. O Brasil pelo seu território tão grande, bem como pelas desigualdades regionais e sociais, tem o habitat perfeito para que essas doenças se instalem. A palavra de ordem é prevenção!