ARACAJU/SE, 7 de setembro de 2024 , 21:15:41

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A UFS cresce e não pode deixar de continuar crescendo

Inegavelmente, cada reitor da Universidade Federal de Sergipe teve – e tem – o seu papel importante na consolidação da nossa Universidade. Nunca é fácil trabalhar no serviço público sob a dependência de políticas públicas que mudam com o humor de cada mandatário, no Executivo, em um país que não prima pela continuidade dessas políticas, que, via de regra, não são de Estado, mas, sim, de cada governo, ou seja, de cada governante de plantão com assento na cadeira de chefe do Executivo, quer seja federal, estadual ou municipal. Mudou o governante, muda o humor, muda tudo. Uma lástima!

A partir do REUNI – Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, que teve como principal objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior, sob a gestão do reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho, a UFS ganhou o interior sergipano, instalando-se em Itabaiana, Laranjeiras e Lagarto. Muitas lutas, muitas reações contrárias, muitos desafios, mas também muitos êxitos.

Com o REUNI, o governo federal adotou uma série de medidas para retomar o crescimento do ensino superior público, criando condições para que as universidades federais promovessem a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede federal de educação superior. Lembrando que o REUNI foi instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, e foi uma das ações que integraram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

As ações do programa contemplavam o aumento de vagas nos cursos de graduação, a ampliação da oferta de cursos noturnos, a promoção de inovações pedagógicas e o combate à evasão, entre outras metas que tinham o propósito de diminuir as desigualdades sociais no país.

Na gestão do reitor Angelo Roberto Antoniolli, que foi vice-reitor de Josué, como este foi vice-reitor de José Fernandes de Lima, outro baluarte, deu-se a consolidação do Campus de Lagarto e a instalação do Campus do Sertão, provisoriamente na cidade de Nossa Senhora da Glória, iniciando-se a construção do Campus definitivo.

Agora, na gestão do reitor Valter Joviniano de Santana Filho, consolida-se o Campus do Sertão e, na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a instalação do Campus de Estância, mais uma vitória da atual gestão da UFS e da sociedade sergipana. Não será custoso lembrar que as ações na UFS, de José Fernandes de Lima até agora, seguem um planejamento bem traçado e melhor executado, numa sequência em que tudo não se arranja por querências pessoais, porém voltando-se para o crescimento e melhoramento da UFS na sua benfazeja prestação de serviços à sociedade sergipana.

Todavia, antes mesmo do anúncio pelo presidente Lula, alguns políticos com ou sem mandato popular adiantaram-se para aparecer nas mídias digitais como os “pais da criança”. É o que sabem fazer alguns políticos, que, à sorrelfa (dissimulação silenciosa para enganar ou iludir) apresentam-se como “pais” do que não criaram e, muitas vezes, nem ajudaram a criar. Desse tipo de políticos, Sergipe e o Brasil estão cheios.

A Universidade Federal de Sergipe tem crescido muito nos últimos decênios. Em vários setores dos seus misteres, na forma prevista pela Constituição Federal, qual seja o tripé ali posto: ensino, extensão e pesquisa.

Por sinal, poucas universidades têm conseguido do Ministério da Educação a nota máxima, que é 5 (cinco). Neste ano, a UFS tornou-se nota 5, conseguindo estar entre poucas universidades com essa nota máxima. A atual gestão, com o professor Valter Joviniano, como reitor, e o professor Rosalvo, como vice-reitor, secundados por todos que nas pró-reitorias e nas diversas unidades acadêmicas e administrativas (centros, departamentos etc.), com professores, técnico-administrativos, terceirizados e discentes, tem se desdobrado para aprimorar as ações da UFS. Cada qual com o seu papel, com o seu desempenho, com a sua colaboração.

O que tem levado os últimos reitores da UFS nessa disposição incontestável para promover o avanço das atividades institucionais, não é algo meramente pessoal de cada reitor ou de certos grupos segmentados, que lutam tendo em vista tão somente o poder pelo poder, mas, trata-se especialmente de uma ação coletiva, uma luta coletiva de parte da comunidade acadêmica, que prima para que continue esse modo de gestão, que se tornou vitorioso e que vem se consolidando nos últimos anos, alavancando a nossa Universidade, a fim de que não possamos retroceder. Jamais.