Com o primeiro turno das eleições municipais marcado para o próximo dia 6 de outubro, domingo, cada pessoa se prepara para exercer o direito democrático mais importante: o voto. Escolher prefeitas, prefeitos, vice-prefeitas, vice-prefeitos, Vereadoras e vereadores não é apenas um ato cívico, mas uma decisão que influenciará diretamente a gestão pública local pelos próximos quatro anos. Nesse contexto, é essencial refletir sobre o papel da gestão nas eleições e como essa escolha pode impactar a vida de todos os habitantes de um município.
A gestão municipal está no centro da transformação das cidades, afetando diretamente áreas como saúde, educação, segurança, mobilidade urbana, saneamento básico e desenvolvimento econômico. Ela determina não apenas a eficiência dos serviços prestados, mas também a forma como os recursos são distribuídos para atender às necessidades da população. Portanto, eleger candidatas e candidatos comprometidos com uma gestão eficiente e transparente é crucial para garantir o bem-estar coletivo.
Administrar uma cidade é uma tarefa complexa. A prefeita, o prefeito é responsável por um orçamento limitado que deve ser distribuído entre inúmeras demandas. Além disso, ela(e) precisa lidar com problemas históricos, como a desigualdade social, o desemprego e a falta de infraestrutura em áreas periféricas. Nesse cenário, a competência gerencial da(o) prefeita(o) e sua capacidade de formar parcerias são fundamentais para implementar soluções inovadoras.
Do mesmo modo, as(os) vereadoras(os), eleitas(os) para legislar e fiscalizar o executivo, têm um papel crucial na construção de uma cidade mais justa e próspera. Muitas vezes, a boa gestão nasce de um trabalho conjunto entre o legislativo e o executivo, onde ambos os poderes atuam em sintonia para a criação de leis que melhorem a vida da população e garantam que o orçamento seja utilizado de forma correta e eficiente.
Diante desse cenário, a pessoa (o eleitor) precisa ter clareza sobre a importância de um voto consciente. A escolha de candidatos com propostas sólidas e viáveis, com histórico de compromisso com a cidade e com a transparência na gestão pública, pode determinar se o município avançará ou ficará estagnado nos próximos anos.
Em tempos de desinformação e promessas vazias, é fundamental que o eleitor pesquise a trajetória de seus candidatos. Avaliar o plano de governo, observar a coerência entre discurso e prática, e entender como eles pretendem lidar com as limitações são passos fundamentais para fazer uma escolha embasada.
Uma boa gestora ou gestor municipal precisa ser mais do que um político carismático. Ele deve ser um líder capaz de planejar, organizar, dirigir e controlar as ações da prefeitura. Um gestor eficiente é aquele que busca soluções criativas para os desafios da cidade, que sabe lidar com o dinheiro público de maneira responsável e que tem uma equipe técnica competente para ajudar na execução dos projetos.
Cidades que adotaram uma gestão baseada em boas práticas têm colhido bons resultados. Prefeitos que apostaram em governança digital, por exemplo, conseguiram aumentar a transparência e a eficiência dos serviços públicos, além de reduzir a burocracia. Programas de incentivo ao empreendedorismo local têm se mostrado uma solução eficaz para combater o desemprego e fomentar o crescimento econômico nas cidades. Investir na saúde pública com foco na prevenção, na construção de parcerias com o setor privado e na modernização dos atendimentos também são exemplos de uma gestão focada no bem-estar coletivo.
Por outro lado, a ausência de uma gestão competente pode resultar em problemas crônicos. Cidades que não priorizam a gestão, por exemplo, muitas vezes enfrentam problemas nos serviços, o que compromete a qualidade do trabalho e dos resultados públicos. A má administração de recursos (materiais, humanos, financeiros) pode levar a problemas graves, como a falta de infraestrutura em áreas críticas, o sucateamento do sistema de saúde e educação e o aumento da violência, por exemplo.
Outro ponto essencial da boa gestão pública é a transparência. Os políticos eleitos devem ser capazes de prestar contas de suas ações e decisões. A criação de portais de transparência, a realização de audiências públicas e o incentivo à participação popular são formas de garantir que a população esteja envolvida nas decisões que afetam seu cotidiano.
Mais do que nunca, a participação popular é fundamental para o sucesso da gestão. A fiscalização das ações da prefeitura e da câmara municipal por parte dos cidadãos é um dos pilares de uma democracia saudável. Além disso, a pressão popular pode influenciar na criação de políticas públicas efetivas e inclusivas.
Em um cenário de crescente polarização política, é fácil se deixar levar por discursos extremistas ou promessas fáceis de serem cumpridas. No entanto, é fundamental lembrar que a gestão de uma cidade requer responsabilidade e planejamento a longo prazo. O eleitor tem o poder de decidir o futuro de sua cidade. Ao escolher pessoas comprometidas com uma gestão eficiente e transparente, o cidadão contribui para o desenvolvimento de um município mais justo, próspero e sustentável.
Portanto, no dia 6 de outubro, mais do que nunca, a decisão está nas mãos de cada eleitor. O voto consciente é o primeiro passo para garantir uma cidade melhor para todos. Escolher candidatas e candidatos que priorizem a gestão eficiente e que tenham compromisso com a transparência e o bem-estar da população é garantir que os próximos quatro anos sejam de melhoria nos serviços que funcionamos e transformar o que não funciona sem retrocesso. Afinal, a solução está na gestão.
