ARACAJU/SE, 2 de dezembro de 2024 , 5:40:00

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Influenciadores virtuais: Lu do Magalu perde posição de mais seguida do mundo para as salsichas dançantes

 

A influenciadora virtual mais famosa do Brasil, Lu do Magalu, foi ultrapassada no ranking dos influenciadores virtuais mais seguidos do mundo. Quem levou o título foi Nobody Sausage, um perfil com uma série de personagens em forma de salsicha que ganhou relevância na internet com dancinhas e situações hilárias. Mas, mesmo com essa “salsichada” no caminho, o impacto da Lu continua forte no mercado e no mundo do branding digital.

A Lu do Magalu, começou como uma simples assistente virtual lá em 2003, ela ainda se chamava “Tia Lu”, inspirada na fundadora da marca varejista. Com o tempo, evoluiu para uma estrela digital nas redes do Magazine Luiza e ganhou uma conta no Instagram em abril de 2014.  Com seu jeito descontraído e amigável, a Lu é um forte ativo da marca. Hoje, ela faz de tudo um pouco: reviews de produtos, campanhas sociais, colaborações, participa de eventos e programas de tv. Sua presença é sempre icônica!

Os influenciadores virtuais, como a Lu, são uma jogada de mestre no marketing, combinam o alcance e a atratividade dos influenciadores humanos com a possibilidade de serem personagens completamente controlados pelas marcas. No caso da Lu, ela é a cara da inovação, da acessibilidade e do carisma, qualidades que deixam claro que o Magalu é uma empresa moderna e conectada com as tendências. E o melhor: esses influenciadores virtuais deixam tudo mais previsível e sem polêmicas, o que é um alívio para as empresas.

Muitas marcas também optam por fazer colaborações com perfis de personagens virtuais que levam uma verdadeira “vida” de influencer e não estão associados a nenhuma empresa em específico. Os influenciadores virtuais começaram a ganhar destaque em 2016, com Lil Miquela, criada pela Startup Brud em Los Angeles. A jovem de sardas da Califórnia faz parcerias com marcas de grife e até lançou um single “Not mine” que fez sucesso no streaming. Essa precursora foi revolucionária e provou que personagens digitais podem inspirar o público e vender como qualquer outro influencer humano, abordando temas como moda, causas sociais e comportamento.

Aqui no Brasil, o primeiro perfil independente de influenciadora virtual foi Vic Kalli, uma fashionista e viajante que conquistou fãs com um visual super próximo ao das influenciadoras reais. Essa paulista abriu seu perfil em novembro de 2018 e possui 14 mil seguidores na rede.

Para o futuro, a expectativa é que esses influenciadores se tornem mais imersivos e interativos, com IA e aprendizado de máquina, aprimorando suas capacidades de comunicação e personalização. Além de moda e beleza, setores como entretenimento e saúde também podem se beneficiar da interação mais direta e personalizada que esses avatares digitais proporcionam, gerando novas oportunidades para as marcas engajarem com seus públicos.

Essa tendência de personalização e engajamento oferece uma alternativa bem atrativa para as marcas em busca de estratégias de comunicação mais modernas para o consumidor digital atual. E você, está seguindo algum desses influencers virtuais?