ARACAJU/SE, 28 de agosto de 2025 , 8:54:48

Liderança Situacional: O modelo que as Empresas precisam

Na administração moderna e com um cenário empresarial cada vez mais dinâmico, marcado por mudanças rápidas, equipes diversas e desafios inéditos, emerge a necessidade de líderes versáteis. Não basta ser apenas democrático ou autoritário, mediador ou servidor; o segredo do sucesso está em saber “ser tudo isso” — no momento certo. Ser um líder situacional.

 

O Conceito de Liderança Situacional

A teoria da liderança situacional foi desenvolvida por Paul Hersey e Kenneth Blanchard. Ela parte do princípio de que não existe um estilo único de liderança eficaz para todos os contextos. O líder situacional é aquele capaz de adaptar sua postura e suas ações conforme a maturidade, motivação e competência dos membros da equipe — e, claro, a situação enfrentada.

 

Por que o Modelo é o Mais Indicado nas Empresas?

Versatilidade: Problemas e pessoas são diferentes. Flexibilizar o estilo de liderança permite respostas mais eficazes.

Desenvolvimento de Talentos: A abordagem situacional incentiva líderes a investirem no desenvolvimento da equipe, promovendo autoconfiança e autonomia.

Clima organizacional saudável: Equipes sentem-se mais respeitadas e motivadas, já que as lideranças escutam, orientam e dão liberdade na medida certa.

 

Exemplos de Estilos e Situações

Diretivo (mais autoritário): Útil em situações de crise ou com equipes iniciantes, que ainda precisam de orientação clara.

Apoiador (democrático, mediador): Fundamental quando o grupo já possui experiência, mas precisa de motivação e apoio para alcançar objetivos.

Delegador: Ideal para equipes maduras e autônomas, que se beneficiam de mais liberdade e confiança.

Coach (servidor): Essencial em momentos de desenvolvimento e capacitação, ajudando colaboradores a atingirem seu pleno potencial.

 

O Desafio do Líder Moderno

O líder situacional é, antes de tudo, um grande observador: capta sinais, entende pessoas e não se apega a um único rótulo. Sabe pedir opinião, mas também enfrentar decisões difíceis. Sabe ouvir, mas também conduzir. O mercado valoriza cada vez mais quem tem essa habilidade camaleônica.

Em vez de buscar o “melhor” estilo fixo de liderança, as empresas precisam apostar em líderes que leiam a situação, o contexto, as pessoas — e ajustem sua atuação. Ser situacional não é ser indeciso, mas sim sábio e estratégico. Que este seja o novo padrão de liderança nas empresas sergipanas e brasileiras!