Hoje, 05 de outubro, tem um marco na vida brasileira que não podemos esquecer: a promulgação da Constituição República Federativa do Brasil em 1988. São 35 anos onde a democracia e a vida dos cidadãos foram colocadas em primeiro plano. Onde a mulher passou a vislumbrar o seu empoderamento e os seus direitos, inclusive à saúde integral.
Há quase 30 anos Sergipe ganhou o “Programa Pró-mulher” idealizado pela primeira-dama de Sergipe, Maria do Carmo Nascimento Alves, esposa do Governador João Alves Filho, focado na prevenção da saúde da mulher sergipana e que atingiu todos os municípios do estado. Vitorioso, o programa foi vencedor na Organização das Nações Unidas – ONU. Essa constatação é um preito de reconhecimento no mês dedicado à prevenção do câncer de mama e da saúde da mulher – o outubro rosa.
Dados estatísticos mostram que o câncer de mama, seguido do câncer de útero, são os responsáveis pela morte de milhares de mulheres por ano. Mortes que podem ser evitadas com o diagnóstico e o tratamento precoces.
Nas capitais e nas cidades maiores, apesar das dificuldades as mulheres têm mais acesso aos exames preventivos e ao início do tratamento. No entanto, no interior do país, ainda é muito precária a rede de prevenção da saúde da mulher e isto é muito importante para evitar mortes.
Neste mês de outubro, como vem acontecendo todo os anos, a cor rosa é o sinal de que as mulheres devem procurar fazer os exames de rotina e preventivos contra o câncer. O Sistema Único de Saúde, os planos de saúde e muitas instituições não governamentais se movimentam para divulgar a importância da prevenção da saúde da mulher.
Necessário quebrar o tabu de não falar sobre o câncer de mama. A doença é real e se não for diagnosticada no início, ou se não for feito o tratamento adequado e no tempo certo, muitas mulheres entrarão nas estatísticas.
O empoderamento das mulheres também passa pelo respeito à sua própria saúde, na prevenção das doenças que afetam a vida e também o amor-próprio. É dever do Estado prover os meios para que todas as mulheres, especialmente as mais pobres, periféricas, e mais vulneráveis tem acesso através da rede de saúde pública o acesso a consultas, exames e tratamentos, inclusive com o fornecimento dos remédios.
Nosso país tem na maioria dos lares como chefes de família, as mulheres. Mulheres que são mães e pais, que trabalham em duplas e até triplas jornadas, para dar aos filhos uma vida melhor do que elas possuem. Por essas mulheres, o outubro rosa deve valer a pena.
