O Estado de Sergipe ganha no mês da sergipanidade, mais um museu. Trata-se do Memorial de Sergipe que foi idealizado e implantado pelo Magnífico Reitor da Universidade Tiradentes, Jouberto Uchôa de Mendonça, dentro de seu pensamento de valorização da história do povo de sergipano que é manifestada de várias formas: nos hábitos cotidianos, no modo de falar, na culinária, nos legados e ações que filhos ilustres ou desconhecidos deixaram na terra do Cacique Serigy.
Sergipe já possui um número razoável de museus, aproximadamente 25 unidades, conforme cadastro nacional do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). A maioria dos museus sergipanos é gerida pelo poder público, aproximadamente 80%. Em Sergipe prevalecem museus históricos, artísticos e de imagens e sons, a maioria dispõe de biblioteca e realizam exposições temporárias que valorizam e exaltam a cultura do povo sergipano.
Na concepção do novo Memorial de Sergipe, a premissa de que a memória de um povo também é conhecida e contada através de livros, das manifestações culturais populares, das artes plásticas, do artesanato e de nossa singularidade de ser sergipano é o que norteia os espaços de visitação.
Assim, temos mais um moderno e abrangente Memorial, onde os visitantes irão encontrar a história e a cultura do povo sergipano.
O Memorial da Universidade Tiradentes será um lugar de encantamento e que irá oferecer aos seus visitantes a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre Sergipe e sobre o povo que contribuiu no passado e contribui no presente para a formação do estado.
Com o novo Memorial, Sergipe também ganhará mais um local que será palco de manifestações culturais, como lançamentos de obras e eventos que reforçam e consolidam a cultura sergipana.
Será um espaço onde os sergipanos e os turistas do Brasil e do exterior terão acesso ao conhecimento do eixo da identidade sergipana, através do Cine Teatro Rio Branco, da Galeria da Universidade Tiradentes, de várias heranças patrimoniais de Sergipe, de uma pinacoteca rica e variada, galerias para exposições temporárias e módulos temáticos, a exemplo do módulo dos povos indígenas.
Também será possível ver neste Memorial um módulo sobre a independência e a criação da Província de Sergipe, através de Sergipe Imperial, das obras de Tobias Barreto e Rosa Faria.
Na lógica de valorização da República teremos este novo Memorial faz uma homenagem especial a Aracaju, relembrando os antigos cartões postais, como o antigo bonde da Aracaju de outrora e uma galeria dos prefeitos.
É um memorial que irá destacar a importância de Sergipe na II Guerra Mundial, os nossos notáveis em várias áreas, o cangaço, Presidentes da Província e Governadores e músicas em todos os tempos.
O Memorial terá um café/restaurante sendo um espaço climatizado, com fachada frontal virada para a Praça de Eventos da Orla de Atalaia e com uma vista panorâmica do mar (através da fachada lateral circunscrita em um grande painel de vidro).
É um Memorial que faz a união do passado e do presente, aumentando o orgulhar de ser sergipano, mas acima de tudo é um Memorial para preservar a história de Sergipe.
É um Memorial com uso intenso de tecnologia e modernidade, mas também com vários quesitos físicos do passado e do presente que se encontram no diálogo para o futuro.
Entendo que este presente que o Prof. Jouberto Uchôa de Mendonça está oferecendo para a sociedade sergipana é mais um legado de sua trajetória de educador, de empreendedor, mas acima de tudo de um preservador da cultura sergipana. E isso reforça a lógica institucional de responsabilidade social que sempre existiu ao longo de 61 anos do Grupo Tiradentes.
O Memorial de Sergipe é um legado para as gerações futuras e um presente para a atual geração. Cabe lembrar que no passado, o Memorial de Sergipe funcionava na Avenida Beira-Mar e agora passa a funcionar em nova localização, na antiga Galeria de Arte Ana Maria Alves, a qual passou por um forte processo de reestruturação e situa-se na Orla da Atalaia de Aracaju, principal corredor turístico do estado.
Sergipe está ganhando um equipamento com riqueza incalculável pelo que nele é possível apreciar, destacando ainda os aspectos da modernidade propiciada pelas novas tecnologias, sem perder os aspectos físicos mais tradicionais que auxiliam na preservação e memória do nosso povo e divulgando a cultura de Sergipe.
Entendo que conhecer o Memorial de Sergipe da Universidade Tiradentes é poder conhecer um pouco mais dos aspectos que caracterizam a vida da gente sergipana. Será uma oportunidade de conhecimento mais profundo sobre a cultura sergipana em seus aspectos históricos. Eu acredito que o Memorial de Sergipe se transformará em um centro cultural de alavancagem do turismo sergipano, protegendo e fomentando as manifestações artístico-culturais do Estado Sergipe e será também um local de pesquisa e construção do conhecimento.
Parabéns ao Prof. Jouberto Uchôa de Mendonça por esta importante obra e por este legado que é um presente para a cultura de Sergipe.
