Desde o início da pandemia, a vacinação contra a COVID-19 tem sido uma das principais estratégias para controlar a disseminação do vírus e proteger a população. No Brasil, a campanha de vacinação começou em janeiro de 2021, e desde então, milhões de doses foram administradas ao longo do país.
Até novembro de 2023, cerca de 88% da população brasileira recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-192. Destes, aproximadamente 81,8% foram totalmente vacinados, recebendo a quantidade recomendada de doses para a imunização. Esses números colocam o Brasil entre os países da América Latina com maior número de doses aplicadas por 100 habitantes.
No entanto, durante a pandemia e até hoje, com menor estardalhaço, as redes sociais e os discursos de determinadas autoridades do país, fizeram uma campanha sórdida contra a vacinação com mentiras e absurdas conclusões contra a ciência e a vacina em nome de um radicalismo ideológico. O vírus da ignorância foi tão, ou mais grave, quanto o coronavírus.
As fakes news fizeram mais estrago que a pandemia, pois inocularam na sociedade brasileira um sentimento de anticiência que chega ao cúmulo de ser defendida a tese de que a terra é plana. E o mais absurdo é que profissionais da saúde, alguns até renomados e com carreiras sólidas, outros nem tanto, se aventuraram pelo mundo da ignorância e da insanidade, onde ideologia e escatologia não somente rimam, mas se completam.
Apesar dos avanços, a vacinação no Brasil ainda enfrenta desafios significativos. A desigualdade regional é um dos principais problemas, com algumas áreas do país registrando taxas de vacinação muito mais baixas do que outras. Além disso, a aceitação da vacina entre diferentes grupos etários e sociais varia, com a população idosa tendo uma cobertura de vacinação mais alta em comparação com os jovens.
A vacinação continua sendo essencial para reduzir a gravidade da doença, diminuir o número de hospitalizações e prevenir mortes. Estudos mostram que a vacina é eficaz na proteção contra a COVID-19, especialmente em casos graves e hospitalizações.
A campanha de vacinação contra a COVID-19 no Brasil tem sido um esforço monumental, com milhões de pessoas já vacinadas. No entanto, ainda há trabalho a ser feito para garantir que todos tenham acesso à vacina e para combater as desigualdades regionais e sociais. A continuidade dos esforços de vacinação é crucial para proteger a saúde pública e controlar a pandemia.
Espera-se que as crianças e os grupos prioritários procurem os postos de saúde para que recebam a vacina mais atual e que pode protegê-los das novas cepas da COVID-19, e não acreditem nas mentiras que invadem as redes sociais por gente que não tem amor pelo próximo, apesar de usarem o nome de Deus em vão!
