ARACAJU/SE, 18 de julho de 2025 , 15:40:12

Custo da cesta básica de Aracaju apresenta alta de 2,23%

Da redação, AJN1

No mês de outubro, o custo médio da cesta básica de alimentos em Aracaju teve um aumento expressivo de 2,23%. Na prática, os aracajuanos tiveram que desembolsar R$ 464,17 para levar o conjunto de alimentos perecíveis para casa. Mesmo com a alta, a capital sergipana ainda detém a cesta mais barata do Brasil. Os dados foram divulgados na sexta-feira (5), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o qual registrou alta em 16 das 17 capitais pesquisadas.

Vale frisar que no mês de setembro, por exemplo, a capital havia apresentado aumento de 0,19%; em agosto, queda expressiva de 6,56%; em julho, aumento de 3,71%; em junho, teve alta de 0,54%. No mês de maio, por conseguinte, houve redução de 0,26%; em abril, a capital teve alta de 0,19%; em março, a alta foi de 5,13%; em fevereiro, houve redução de 1,1%; e em janeiro queda de 0,51%. No acumulado do ano, o custo da cesta apresenta alta de 2,43%.

Entre as capitais pesquisadas, as maiores altas foram registradas em Vitória (6,00%), Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85). Entre as capitais do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta tem algumas diferenças em relação às demais cidades, Aracaju (R$ 464,17), Recife (R$ 485,26) e Salvador (R$ 487,59) registraram os menores custos.

Ao comparar outubro de 2020 e outubro de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os maiores percentuais foram observados em Brasília (31,65%), Campo Grande (25,62%), Curitiba (22,79%) e Vitória (21,37%). Entre janeiro e outubro, todas as capitais acumularam alta, com taxas entre 1,78%, em Salvador, e 18,42%, em Curitiba.

Com base na cesta mais cara que, em outubro, foi a de Florianópolis, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.886,50, o que corresponde a 5,35 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Já em setembro, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.657,66, ou 5,14 vezes o piso em vigor.

 

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