Da redação do AJN1
Usando camisas na cor preta e com os extratos zerados do auxílio alimentação, os agentes de segurança se concentraram em frente a sede da Fundação Renascer, no conjunto Médici I, em Aracaju. A categoria cobra da presidência da Renascer o cumprimento do acordo firmado no Ministério Público do Trabalho (MPT), no qual a instituição se comprometeu a pagar, até o final do mês de dezembro de 2015, os meses em atraso do auxílio. Os agentes alegam que após a audiência eles cumpriram o acordo firmado, suspendendo a paralisação. No entanto, a Fundação Renascer preferiu ignorar o termo assinato no MPT.
Os agentes denunciam que após a audiência no MPT, a Fundação Renascer passou a condicionar o retorno do auxílio e o pagamento dos valores em atraso a assinatura do acordo coletivo, no qual a categoria abre mão das 16 horas trabalhadas que excedem a carga horária da categoria e não são pagas. A manobra seria para barrar as ações trabalhistas impetradas pelos agentes, que encontram na justiça o único caminho para receber as horas extras.
"Desejamos apenas que o presidente da Fundação nos trate da mesma forma como trata os adolescentes", afirmou Daniel, acrescentando que o descumprimento do acordo firmado no MPT por parte do gestor da Fundação Renascer já foi comunicado ao procurador do Trabalho.
Em nota divulgada anteriormente, a Assessoria de Comunicação da Fundação confirmou que o dinheiro para o pagamento do auxílio já está em caixa e o pagamento está na dependência da assinatura do acordo coletivo. Caso a Fundação Renascer não efetue o pagamento, os agentes prometem paralisar as atividades por tempo indeterminado.