A Amazon lançou uma nova loja virtual chamada Amazon Haul, voltada para itens de baixo custo, em um esforço para enfrentar a crescente concorrência das chinesas Temu e Shein. A aposta da gigante do e-commerce está em oferecer todos os produtos com preços abaixo de US$ 20 (R$ 115), com a maioria custando menos de US$ 10 (R$ 57).
Em um comunicado sobre o lançamento, a empresa citou algumas pechinchas que valem a pena a compra, como um conjunto de lâminas de barbear de três peças e um “elegante conjunto de colar, pulseira e brinco” disponíveis por pouco menos de US$ 3 cada (R$ 17).
Quanto mais itens em um único pedido, maior o desconto oferecido. Clientes podem ter 5% de desconto em pedidos de US$ 50 ou mais, e 10% de desconto em pedidos de US$ 75 ou mais. A entrega gratuita estará disponível para pedidos de US$ 25 ou mais, com prazo estimado de uma a duas semanas.
“A Amazon Haul tem como objetivo ajudar a tornar as compras de produtos de moda, casa, estilo de vida, eletrônicos e outros produtos ainda mais divertidas, fáceis e acessíveis, tudo com o respaldo da garantia da Amazon, para que os clientes possam comprar com a confiança de que os produtos adquiridos são seguros, autênticos e na condição esperada. Ainda é uma experiência inicial, e continuaremos ouvindo os clientes enquanto a refinamos e expandimos nas próximas semanas e meses”, afirmou Dharmesh Mehta, vice-presidente de Worldwide Selling Partner Services da Amazon.
Embora os rivais chineses do comércio eletrônico tiveram um rápido crescimento nos últimos anos, também enfrentaram críticas sobre o impacto ambiental da fabricação e do envio de produtos cada vez mais baratos, como lembrou a BBC News.
“A Temu e a Shein sofreram reações negativas por se aproveitarem das brechas de importação e por serem esbanjadoras e ambientalmente irresponsáveis”, disse Sucharita Kodali, analista de varejo da Forrester, à publicação. “Esse esforço parece ter os mesmos desafios”, acrescentou ela sobre a Amazon Haul.
A analista afirmou ainda que, se os produtos não forem satisfatórios para os compradores e não forem lucrativos para a Amazon, “não espero que a Haul tenha muito tempo de vida”.
Fonte: Época