ARACAJU/SE, 30 de julho de 2025 , 20:41:30

Apartamentos compactos são tendência em 2021

Os imóveis compactos passaram a chamar mais a atenção do mercado imobiliário nos últimos anos. Diante de uma mudança no perfil da família brasileira e atentas à praticidade da mobilidade e as questões econômicas, construtoras e incorporadoras passaram a mirar ainda mais o aumento de números de pessoas que moram sozinhas, casais sem filhos, ou com apenas um filho. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas que moram sozinhas (unipessoal) passou de 10,4%, em 2005, para 14,6% em 2015. Também houve crescimento em relação ao número de casais sem filhos, que passou de 15,2% para 19,9% no mesmo período. Pesquisa da Fundação Seade confirma essa diminuição histórica por meio da queda da taxa de fecundidade no país, passando de 4,3, na década de 1970, para 1,7 em 2020.

Essa nova realidade já repercute nas preferências do consumidor. O Índice FipeZap destaca que a venda de imóveis com um dormitório cresceu cerca de 35% desde 2012, enquanto o de locação aumentou 33% desde 2014. O aumento do número de pessoas que moram sozinhas é uma tendência mundial. Um levantamento realizado pelo Serviço Nacional de Estatística na Inglaterra destaca que o número de solteiros no país cresceu significativamente nas últimas duas décadas, sendo 50% maior em comparação com a década de 1990. Com mais de 25 milhões de casas na região, 29% são ocupadas por apenas uma pessoa.

De acordo com o diretor da Sousa Andrade Construtora, Murilo Andrade, o público que busca por apartamentos compactos quer também comodidades agregadas, como serviços que facilitam o dia a dia dentro do condomínio, equipamentos de lazer na área comum para complementar seus momentos de bem-estar, além de estar em uma localização próxima de bons serviços na cidade.

“Fizemos um estudo que constatou que o maior desejo das pessoas no período pandêmico é viajar. Porém, muitas vezes elas não podem viajar e vivem boa parte dos dias dos anos em casa. Então, as áreas em comum e de lazer dos empreendimentos passam a ser mais valorizados nesses empreendimentos por parte dos moradores”, destaca Andrade.

 

 

Você pode querer ler também