Da redação, AJN1
O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Aracaju (Sinttra) informou que vai obedecer a decisão judicial impetrada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setransp), determinando que o Sindicato mantenha um quantitativo mínimo de 30% trabalhando amanhã (30), dia de paralisação geral em todo o país contra as reformas trabalhista, da previdência, e contra a permanência do presidente da República, Michel Temer.
“Assim, considerando a determinação judicial, comunicamos que cumpriremos integralmente a decisão do Magistrado, porém, cumpre-nos o dever de registrar que na última greve geral que houve, nenhum ônibus circulou em nossa capital mesmo sem a adesão do Sinttra na referida greve. Ademais, é de suma importância destacar que não podemos ser responsabilizados por atos de terceiros pela falta de circulação dos coletivos durante todo o dia. Caso haja algum incidente que cause risco ou lesões aos trabalhadores, agiremos incessantemente e energicamente para responsabilizar o Setransp pelos resultados”, disse o presidente do Sinttra, Miguel Belarmino da Paixão.
Paralisação
A exemplo do que aconteceu em abril, entidades sindicais e movimentos sociais envolvidos na Greve Geral, que acontece nesta sexta-feira (30), prometem fechar, no início da manhã, os principais acessos da capital e realizar bloqueios nas BR-101 e 235, além de fechar alguns trechos das rodovias estaduais.
O movimento, liderado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), informou que ainda na madrugada serão realizados piquetes na frente de todas as garagens de ônibus que fazem o transporte coletivo para capital e Grande Aracaju. Além disso, os organizadores do movimento na capital prometem impedir o funcionamento do comércio.
Liminar
Mas uma liminar concedida ontem (28) à Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL) garante a abertura do comércio e a circulação do transporte coletivo na capital e impede o bloqueio de ruas e avenidas nesta sexta-feira, durante a greve geral que é promovida em todo o país por centrais sindicais e movimentos sociais.