A Argentina seguiu os passos dos Estados Unidos e anunciou nesta quarta-feira (5), que também vai se retirar da Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão foi comunicada pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni.
No dia da posse, em 20 de janeiro, o presidente Donald Trump assinou um decreto retirando os Estados Unidos da agência global de saúde.
Na ocasião, o republicano afirmou que a OMS lidou mal com a pandemia da Covid-19 e outras crises internacionais de saúde. Trump também disse que a agência não conseguiu agir de forma independente da “influência política inadequada dos Estados membros da OMS” e exigiu “pagamentos injustamente onerosos” dos EUA que eram desproporcionais às somas fornecidas por outros países maiores, como a China.
“A Saúde Mundial nos enganou, todo mundo engana os Estados Unidos. Isso não vai mais acontecer”, afirmou Trump na assinatura de decreto sobre a retirada, logo após sua posse para um segundo mandato.
No dia seguinte, a OMS lamentou a decisão de Trump e disse esperar que o presidente repense a medida.
“A OMS exerce um papel crucial na proteção da saúde e segurança do povo no mundo, incluindo americanos”, afirmou Tarik Jasarevic, porta-voz da organização, em declaração a jornalistas em Genebra, na Suíça.
“Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e estamos ansiosos para nos engajar em diálogos construtivos para manter a parceria entre a OMS e os EUA, para o benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas no mundo todo”, acrescentou. *(Com informações da Reuters e da Ansa).
Fonte: Terra