Aracaju alcançou, no segundo trimestre de 2025, a menor taxa de desocupação desde o início da série histórica da PNAD Contínua/IBGE: 6,8%. O índice representa queda em relação ao primeiro trimestre, quando estava em 9%. O resultado foi decisivo para que Sergipe também atingisse o menor nível de desemprego já registrado, 8,1%.
Na capital, o rendimento médio mensal real dos trabalhadores ocupados chegou a R$ 3.945, acima da média estadual (R$ 2.552) e da nacional (R$ 3.457). Outro dado positivo foi a redução da taxa de subutilização da força de trabalho, que passou de 18,6% para 16,6%.
Segundo o economista Gilton Carvalho, assessor da Secretaria da Fazenda de Aracaju (Semfaz), “Aracaju vem contribuindo de forma decisiva para o resultado estadual, por meio de ações governamentais e investimentos que geram empregos e diversificam a renda na capital”. Isso porque quase metade da força de trabalho ocupada de Sergipe está concentrada na cidade.
A Prefeitura de Aracaju destaca as medidas para estimular o mercado de trabalho, como a ampliação da oferta de cursos da Fundat (157 formações), o Programa Empresa Protagonista, a convocação de 175 concursados na educação e 255 profissionais na saúde. Também houve reajustes salariais de até 20% para servidores e pagamento de pendências históricas.
No setor cultural e turístico, eventos como os 170 anos de Aracaju e o Forró Caju 2025 foram descentralizados, levando programação artística para os bairros e movimentando a economia local.
Para a prefeita Emília Corrêa, o resultado histórico reforça o compromisso da gestão em ampliar políticas de geração de emprego e renda. “Aracaju tem hoje a menor taxa de desocupação da história, um resultado que impacta todo o estado. É fruto do esforço da nossa gente e das ações da gestão. Mas sabemos que ainda há muito a avançar. Nosso compromisso é continuar criando oportunidades e melhorando a qualidade de vida da população”, afirmou.
*Com informações AAN
