Ainda não há informações sobre as partidas da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana envolvendo clubes do país, marcadas para o meio da próxima semana – um deles, na terça-feira, é entre River Plate e Fluminense, em Buenos Aires. A pressão pelo adiamento deve ser grande, já que os times argentinos estão tecnicamente impossibilitados até de treinar a partir desta sexta-feira.
Outra polêmica a partir de agora é com relação à realização da Copa América. A Conmebol, que é quem organiza esses torneios, informou que os jogos estão confirmados e que acontecerão normalmente até segunda ordem. A Argentina vai sediar sozinha a competição de seleções a partir de 13 de junho depois que a Colômbia, que seria a co-anfitriã, desistiu por conta de seu conturbado clima político.
“A AFA colabora com as autoridades nacionais, provinciais e municipais desde 20 de março de 2020 no desenvolvimento de protocolos de saúde dirigidos ao cuidado da família do futebol e da sociedade em geral, respeitando cada uma das decisões tomadas pelos nossos líderes e por especialistas em epidemiologia”, disse um comunicado oficial da entidade.
“Por isso, neste momento em que o nosso querido país deve fazer um esforço extra para controlar esta pandemia angustiante que nos aflige, a AFA e todos que fazemos futebol voltaremos a acompanhar as autoridades nacionais, suspendendo a programação dos jogos correspondentes ao todas as competições locais por um período de 9 dias”, completou.
Na última quinta-feira, o presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou que o país entraria em confinamento total para enfrentar o que chamou de “pior momento da pandemia”. A Argentina vem registrando em média 35 mil novos casos e 450 mortes por dia. Em relação à vacinação, cerca de 2 milhões de pessoas já foram totalmente imunizadas.