ARACAJU/SE, 16 de setembro de 2025 , 7:31:56

Arquidiocese apresenta propósitos da Campanha da Fraternidade Ecumênica

Em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta sexta-feira, 12, na Cúria Metropolitana, a Arquidiocese de Aracaju fez a apresentação dos grandes objetivos da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021. A edição deste ano escolheu como tema “Fraternidade e Diálogo: Compromisso de Amor”, e o lema “Cristo é a nossa Paz: do que era dividido, fez uma unidade” (Efésios 2, 14). A abertura oficial, na Arquidiocese, ocorrerá na Santa Missa na Quarta-Feira de Cinzas, 17, na catedral metropolitana (espaço provisório, na rua Propriá, 222, Centro).

O arcebispo metropolitano dom João José Costa ressaltou que essa é a quinta edição da CFE, cujo tema remete a uma meta a ser atingida e alcançada por todos nós, através de um diálogo também de compromisso de amor, ou seja, viver o amor é a nossa meta enquanto cristãos. Dom João disse ainda que o lema da campanha lembra a passagem do Evangelho quando Jesus vai dizer: “Pai, que todos sejam um como eu e tu somos um”. Então, viver essa unidade é a meta fundamental para todo cristão, batizado, para todos, todos os filhos e de Deus. Então, a unidade entre todos, embora sejamos muitos, forma um só corpo”, disse Dom João.

CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disse que a Campanha da Fraternidade é como uma marca e, ao mesmo tempo, uma riqueza da Igreja no Brasil que deve ser cuidada e melhorada sempre mais por meio do diálogo. Iluminado pela Encíclica Ut Unum Sint, de 1999, do Papa São João Paulo II, o texto aponta também ser necessário cuidar da causa ecumênica.

Sobre o texto-base da CFE deste ano, os bispos afirmam que a publicação seguiu a estrutura de pensamento e trabalho do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), conselho responsável pela preparação e coordenação da campanha da fraternidade em seu formato ecumênico. “Não se trata, portanto, de um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado apenas pela comissão da CNBB”, aponta a Nota.

No documento, a presidência da CNBB reafirma que a Igreja Católica tem sua doutrina estabelecida a respeito das questões de gênero e se mantém fiel a ela. “A doutrina católica sobre as questões de gênero afirma que ‘gênero é a dimensão transcendente da sexualidade humana, compatível com todos os níveis da pessoa humana, entre os quais o corpo, a mente, o espírito, a alma. O gênero é, portanto, maleável sujeito a influências internas e externas à pessoa humana, mas deve obedecer a ordem natural já predisposta pelo corpo” (Pontifício Conselho para a Família, Lexicon – Termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas., pág. 673).

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