Os auditores fiscais do Estado decidiram durante assembleia realizada nesta quarta-feira (16), encerrar a greve depois de mais de um mês paralisados. O encerramento da greve ocorre cinco dias depois de o Tribunal de Justiça decretar ilegalidade do ato paredista, sob multa diária de R$20 mil em caso de desobediência.
O presidente do Sindicato do Fisco de Sergipe (Sindifisco), Paulo Pedrosa, disse que a campanha de mobilização continua. “Entregamos os cargos de chefia, mas até então o Governo não fez a exoneração. Amanhã, ao retornamos ao trabalho, vamos pedir oficialmente a exoneração e a orientação é que nenhum auditor fiscal de nível 1 (únicos que podem ocupar os referidos casos de chefia) assuma esses cargos”, revela.
Os auditores farão um ato a partir das 7h desta quinta-feira (17), em frente à sede da Secretaria da Fazenda para oficializar o pedido de exoneração. Na próxima terça-feira, 22, a categoria fará uma assembleia de avaliação. “Voltaremos a trabalhar, mas a mobilização e a luta para a conquista do plano de carreira continuam”, diz Pedrosa.
Abono X parcelamento
A categoria também repudiou a decisão do governo estadual de instituir o parcelamento do 13º salário dos servidores públicos em seis vezes bem como a aprovação pelos deputados estaduais do Projeto de Lei 116/2015. O PL instituiu um abono salarial de caráter indenizatório para minimizar o parcelamento da gratificação natalina.
"O governo estadual quer consolidar e minimizar a decisão em parcelar o 13º salário dos servidores. Não vamos aceitar essa determinação deliberada do governo em arrochar os salários dos funcionários públicos. O Sindifisco deu entrada em mandado de segurança para impedir que o governo concretize o parcelamento do décimo terceiro. Essa medida além de desrespeitosa é inconstitucional”, conclui Pedroza.