O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões no primeiro trimestre deste ano, avanço de 8,8% frente ao mesmo período de 2023. Na comparação trimestral, o indicador caiu 1,5%.
O resultado ficou em linha da expectativa de analistas. O consenso da LSEG (antiga Refinitiv) esperava um resultado de R$ 9,09 bilhões.
A rentabilidade do BB medida pelo retorno sobre patrimônio líquido (ROE), alcançou 21,7%. O resultado apresentou alta de 0,67 ponto percentual (p.p.). em base anual. O ROE, no entanto, apresentou baixa de 0,9 p.p. em três meses.
O Banco do Brasil apresentou o segundo maior lucro e ROE do mercado, atrás apenas do Itaú Unibanco, que reportou um resultado de R$ 9,77 bilhões, com ROE de 21,9%.
Puxada pela tesouraria, a margem financeira do banco alcançou de R$ 25,73 bilhões, alta de 21,6%. A margem com clientes foi de R$ 20,27 bilhões, crescimento de 4,1% em base anual. A receita do banco com serviços foi de R$ 8,344 bilhões no primeiro trimestre, alta de 2,6% em 12 meses.
Carteira de crédito e inadimplência
Já a carteira de crédito ampliada somou R$ 1,14 trilhão no período, crescimento de 10,2% em 12 meses. O agronegócio, que representa um terço da carteira do BB, foi novamente o destaque da carteira. As operações do segmento tiveram alta de 15,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Por sua vez, o índice de inadimplência longo da carteira, com atrasos acima de 90 dias, foi de 2,9% avanço de 0,67 p.p. em um ano. Na comparação trimestral, o índice ficou estável.
Fonte: Exame