ARACAJU/SE, 25 de novembro de 2024 , 10:15:31

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Batalha pede “compreensão” aos servidores da saúde e diz que “greve prejudica o povo”

Da redação, AJN1

 

O secretário de Comunicação da Prefeitura Municipal de Aracaju, Carlos Batalha, pediu hoje (3), durante entrevista à TV Sergipe, compreensão aos profissionais da área de saúde, como enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, que estão em greve desde a última segunda-feira (1º), alegando atrasos de salário.

 

As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Nestor Piva e Fernando Franco, estão com 50% do efetivo trabalhando, o que já é suficiente para superlotar as unidades e deixar a população descontente.

 

Para Batalha, a deflagração da greve é considerada inadmissível, porque, segundo ele, os salários não estão atrasados e já fora discutido que o prazo máximo de pagamento é dia 12 de fevereiro, com possibilidades de ser antecipado para esta sexta (5).

 

“Eu digo inadmissível eles fazerem essa greve porque no dia da reunião, realizada há quinze dias, foi dado o prazo até dia 12 de fevereiro e hoje ainda é dia 3. Foi dito também que, provavelmente, a partir do mês de março, a folha voltará a ser paga até o dia 30. Na ocasião, eles também reivindicavam gratificações, horas extras, e o reajuste de 5% do ano passado, e isso foi garantido e eles receberão dentro da folha. Faltou um pouco de compreensão”, expõe Batalha. 

 

Apelo

 

O secretário ainda disse que a população é a que mais sofre quando existe greve na área da saúde. “Eu faço um apelo em nome do prefeito e da população, que não pode chegar num posto de saúde e só ser atendido ao meio dia”.

 

Situação Financeira

 

Segundo Batalha, a prefeitura apresenta uma situação financeira conturbada, principalmente por ter herdado uma dívida da gestão passada e pelo momento de crise da economia brasileira.

 

“A prefeitura está numa situação difícil. A dificuldade não é de agora, foi desde quando nós encontramos um débito deixado pela gestão passada de R$163 milhões. Arregaçando as mangas e a prefeitura vem equacionando os problemas. A crise só se vende com trabalho e estamos trabalhando diuturnamente e temos esperança que poderemos sair dessa crise”, vislumbra.
 

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