ARACAJU/SE, 27 de novembro de 2024 , 7:30:52

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Bebê é abandonado em posto da GM no Albano Franco

Da redação, AJN1

 

Conselheiros tutelares do 1º Distrito de Aracaju trabalham para localizar a mãe de um bebê do sexo masculino de aproximadamente três meses de vida, que foi deixado na manhã deste domingo (10) no posto da Guarda Municipal dos mercados municipais. As primeiras informações sobre a mulher indicam que ela seria moradora de rua e usuária de crack. A criança, que recebeu atendimento médico na UPA Fernando Franco, no conjunto Augusto Franco, foi encaminhada para uma unidade de acolhimento na capital, onde permanecerá sob a guarda da 16ª Vara Cível de Aracaju.

 

“Está virando moda deixar bebês em lixeiras, perto de residências. Esta foi menos mal que deixou no posto da Guarda”, lamentou o conselheiro tutelar Fábio Ferreira. A informação é que no sábado (9) a mãe deixou o bebê sob os cuidados de outra moradora de rua, que fica na área dos mercados. Por não ter condições de cuidar da criança, ela acabou entregando o bebê para outra mulher, que levou a criança para casa.

 

A mulher teria dado banho, alimentado e comprado roupas e fraldas para o bebê, que na manhã do domingo foi deixado no posto da Guarda Municipal no Mercado Albano. Os conselheiros tutelares do 1º Distrito estavam de plantão e foram até o local. “A criança chorava muito e no momento em que fazíamos o termo, a mulher se aproveitou, de um momento de descuido, para fugir”, disse a conselheira Iolanda Nascimento, acrescentando que a mulher que ficou com a criança chegou a dar banho e comprar uma roupa e fraldas.

 

Nos levantamentos realizados na área dos mercados, os conselheiros chegaram até a moradora de rua, com quem o bebê deixado inicialmente, mas não conseguiram obter mais informações sobre a mãe dele. “Fazemos um apelo para quem tiver informações sobre a mãe da criança  que procure o Conselho Tutelar. A mulher deve ter uma família, que pode ser extensa e ter alguém para o bebê ser encaminhado”, apelou Iolanda Nascimento. Enquanto a mãe ou familiares não forem encontrados, o bebê permanece na unidade de acolhimento.

 

O caso será investigado através da Delegacia Especial de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima (DECAV).

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