Eficácia total das vacinas só é atingida com as duas doses. Para especialistas ouvidos pelo G1, se o cronograma do Ministério da Saúde for cumprido, o Brasil conseguirá vacinar todos os brasileiros com mais de 18 anos até dezembro. A transmissão comunitária da variante delta já foi confirmada em ao menos cinco estados, segundo as secretarias de Saúde: Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.
O Brasil chegou nesta sexta-feira (30) aos 100 milhões de vacinados contra a Covid-19, aponta o consórcio de veículos de imprensa. Esse número é referente aos imunizados com a primeira dose (sem contar os brasileiros vacinados com a Janssen, vacina de dose única).
São exatamente 100.082.100 pessoas imunizadas, conforme dados das secretarias estaduais de Saúde. Isso equivale a 47,26% da população.
Já o número de pessoas que completou o esquema vacinal, com duas doses, ainda é baixo: 41.012.243 ou 19,37% da população.
Isso acontece porque, das quatro vacinas em uso no país, três usam duas doses, em intervalos diferentes. A CoronaVac está sendo aplicada em um intervalo de quatro semanas. Já Pfizer e AstraZeneca usam um esquema de 12 semanas (3 meses).
“O grande número de doses aplicadas ocorreu em abril, maio e junho, e usamos muito as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer. Então, a segunda dose ficou agora para agosto, setembro. Esperamos nos próximos meses a finalização de muitos esquemas de vacinação. Devemos ver esse número [da segunda dose] subir nesses dois meses”, explica o infectologista da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
Nesta reportagem, o G1 mostra o possível risco da variante delta no Brasil (e na vacinação), as perspectivas até o fim do ano e o que devemos fazer para diminuir o impacto da pandemia (que segue com muitos casos registrados e mortes por dia).
Do G1