Os brasileiros que dizem esperar uma melhora na sua situação financeira pessoal nos próximos 6 meses são 52%, segundo pesquisa PoderData realizada de 16 a 18 de dezembro de 2023. Em relação a junho, na última vez que a pergunta foi feita aos entrevistados, o percentual de otimismo oscilou 3 pontos percentuais para cima. Outros 14% afirmam ter expectativa de piora nas contas.
Outros 29% acham que as finanças se manterão do mesmo jeito no período.
Quando se leva em conta as pesquisas dos últimos anos, a expectativa de melhora subiu 28 pontos percentuais em relação a novembro de 2021 e 18 pontos em relação a setembro de 2020 –em ambos os anos, a economia mundial sofria impactos mais severos da pandemia de covid.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 16 a 18 de dezembro de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 244 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
Estratificação
Em todos os estratos demográficos há expectativa de melhora das finanças pessoais. O Poder360 destaca:
- declaram esperar melhora da economia pessoal nos próximos 6 meses – as taxas são mais altas entre jovens de 16 a 24 anos (56%), moradores do Sul (58%), pessoas que completaram o ensino médio (55%) e os que recebem até 2 salários mínimos (53%);
- dizem esperar piora da economia pessoal nos próximos 6 meses – os percentuais numericamente mais altos são encontrados entre os adultos de 25 a 44 anos (16%) e moradores do Centro-Oeste (16%).
Cruzamento: Aprovação de Lula
A perspectiva de melhoria da economia pessoal não apresentou relação direta com a aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que tanto a maioria dos eleitores que o aprovam quanto dos que o desaprovam disseram estar otimistas em relação à economia: 51% e 52%, respectivamente.
Os percentuais de eleitores que afirmam que suas finanças pessoais vão continuar igual nos próximos 6 meses são idênticos nos 2 grupos: 29%. Os que declaram esperar uma piora são 13% dentre os que aprovam a gestão petista e 16% dentre os que desaprovam.
Fonte: Poder360