Da redação, AJN1
A maior caixa de água de Aracaju, localizada no alto do morro do bairro Palestina, zona Norte de Aracaju, foi interditada parcialmente pela Defesa Civil Municipal na manhã desta terça-feira (26), em virtude de surgimento de rachaduras e vazamentos explícitos denunciados por moradores e que comprometem a integridade da estrutura. De forma preventiva, o nível da lâmina d’água foi reduzido pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) — mantenedora do reservatório que abastece 25% da região nortista com água trazida via adutora do São Francisco — de 6 metros para 1,90m.
Após a vistoria da Defesa Civil, um Termo de Notificação foi confeccionado e determinada a diminuição da lâmina d’água a um nível inferior às patologias identificadas, o que foi operado imediatamente. Além disso, foi determinada a recuperação imediata das rachaduras e a confecção do laudo de manutenção predial, acompanhado de anotação de responsabilidade técnica, assinada por um engenheiro responsável.
“Interditamos parcialmente esse reservatório, de modo que a água fique em nível abaixo das rachaduras, até que os problemas sejam corrigidos. Não queremos que o abastecimento na localidade seja interrompido, no entanto, a segurança está em primeiro lugar. Foi importante esse problema ter sido identificado em sua fase inicial para que seja evitado qualquer tipo de acidente”, destacou o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida.
A caixa d’água permanecerá com a vazão reduzida até que as correções sejam efetuadas pela Deso no prazo de 30 dias, conforme indicação da Defesa Civil de Aracaju.
O que diz a Deso
O assessor de Comunicação da Deso, Flávio Vieira, informou ao AJN1 que, após a intervenção, não há mais riscos de um possível rompimento da estrutura. “A Defesa Civil não interditou, ela deu um prazo de 30 dias para que a Deso apresente um plano de manutenção corretivo. A Caixa tem 6 metros de altura e nós diminuímos a vazão dela para 1,90m, ou seja, tem dois metros e meio sobrando. Ela tem risco zero de apresentar catástrofe. Tiramos a vazão da zona de risco”, afirma.
Flávio diz ainda que a caixa não tem a finalidade de armazenar. “A água chega ali e vai embora rapidamente para as residências, então, não retém água por muito tempo ali.A vazão não estava até a tampa, estava perto do chão, se chegasse perto da tampa teria risco”, conclui.
Ainda segundo Flávio, durante o processo de redução da vazão, os moradores da região ficaram sem água por cerca de duas horas. Após a diminuição da água, o abastecimento foi regularizado”.
Veja a localização da caixa no mapa: