Da redação, AJN1
A cantora Eliza Clívia Angelino Maranhão, 37, foi sepultada neste domingo (18) na cidade de Livramento, no cariri paraibano. No início da manhã do sábado (17), familiares estiveram no Instituto Médico Legal (IML), de Aracaju, e providenciaram a liberação do corpo, que seguiu para o estado da Paraíba. Já o corpo do companheiro dela, o baterista Sérgio Ramos da Silva, 37, foi liberado horas depois com a chegada da família. Ele foi enterrado em João Pessoa (PB).
O casal morreu vítima de uma colisão entre o veículo no qual estava e um ônibus. O acidente aconteceu no início da tarde de ontem (16), no cruzamento das ruas Arauá com Maruim, no centro da capital. Eliza Clívia era ex-vocalista das bandas Cavaleiros do Forró e da Cavalo de Aço. Há quatro meses havia se lançado em carreira solo.
Imagens de câmeras de segurança mostram o veículo de passeio, que seguia pela rua Maruim, avançando a preferencial no cruzamento com a rua Arauá e sendo atingido por um ônibus que seguia no sentido avenida Desembargador Maynard. A cantora e o marido tiveram morte no local. O empresário João Paulo Torres da Silva e o sanfoneiro Paulo Teixeira de Carvalho sofreram ferimentos leves, enquanto o o motorista Cleberton José sofreu ferimentos graves. Os três estão internados no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
O ocorrido chocou amigos e fãs da cantora, marcando de forma trágica os festejos juninos. Momentos antes do acidente, Eliza Clívia participou de um programa na TV Aperipê e falou da alegria de retornar a capital sergipana para realizar um show. A informação é que ela seguia para emissoras de rádio e TV, onde concederia outras entrevistas para falar do show e da carreira solo.
Luto
Por conta da morte de Eliza Clívia, a prefeita de Livramento (PB), Carmelita Ventura, que é prima da cantora, decretou luto oficial de três dias na cidade. “Livramento acaba de ser abalada com a triste notícia do falecimento repentino de uma filha admirada e amada por todos”, publicou a prefeita em uma rede social. “Família em luto, cidade em luto e mundo do forró em luto”.
