Da redação, AJN1
Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado nesta terça-feira (10), mostra que, de janeiro a junho de 2020, a capacidade de armazenagem agrícola em Sergipe ficou em 90,5 mil toneladas. Destes, armazéns convencionais representam 28.067 toneladas, os graneleiros e granelizados ficam com 16.440 toneladas e os silos representam a maior parte, com 46 mil toneladas.
Embora Sergipe não produza café, trigo e algodão, esses são os principais produtos presentes no estoque por conta de uma relação com a indústria. Os estoques de café arábica, até 30 de junho de 2020, representaram o maior volume (6.149 toneladas), seguido pelos estoques de trigo (3.519 toneladas) e algodão (em pluma), com 1.358 toneladas.
Já o milho, que é o principal grão produzido no estado de Sergipe, apresentou um estoque de 257 toneladas até 30 de junho de 2020. Sua principal forma de armazenamento é em silos bolsa ou sua comercialização ocorre antes do momento da colheita, fazendo com que o grão nem chegue a ser armazenado.
Vínculo
Os armazéns graneleiros e granelizados, assim como os silos, apresentam em sua totalidade de capacidade um vínculo com a iniciativa privada. Ainda em relação aos silos, 37 mil toneladas são vinculadas à indústria e 9 mil à armazenagem. No caso dos armazéns graneleiros e granelizados, 15 mil toneladas são vinculadas à indústria.
Dos nove estabelecimentos registrados em Sergipe, sete estão no Leste sergipano e dois no Agreste. Desse total, sete apresentam como atividades o setor industrial, e dois são de serviço de armazenagem.