As centrais sindicais CTB, CUT, UGT E CSP Conlutas farão um protesto nessa sexta-feira (25), a partir das 6 horas, na frente do Tecarmo, na avenida Melício Machado, no bairro Aruana em Aracaju. A militância dirá não à PEC 55 que será votada no Senado Federal no dia 29 deste mês e ao desmonte da Petrobras e do Banco do Brasil, impostos pelo governo Temer.
"Essa PEC é um enorme retrocesso para o movimento sindical e para a sociedade brasileira. Um retrocesso que vai atingir as futuras gerações", avalia Edival Góes, presidente da CTB/SE. Serão 20 anos com investimentos para a educação e a saúde públicas travados no Orçamento da União, enquanto a população aumenta e envelhece.
A PEC terá um impacto negativo também na renda do trabalhador. Nos últimos 13 anos, houve um incremento no salário mínino o que trouxe um efeito positivo para a economia, principalmente nos municípios que dependem da renda dos aposentados.
"A PEC da maldade deixará de fazer essa correção e isso vai afetar diretamente a economia brasileira. Nós não acreditamos que os juros e os investimentos na Bolsa de Valores consigam segurar esse crescimento econômico que só ocorre quando há valorização do trabalho", assegura o dirigente sindical.
Para Edival Góes, o povo brasileiro tem que tomar consciência de que essa PEC 55 é nefasta e retira todos os direitos conquistados pelo povo na Constituição de 1988. "Esse governo transitório e ilegítimo tem conseguido promover essas alterações na Constituição, acordadas em jantares pagos com o dinheiro público, numa rapidez nunca vista na história do País, e golpeia o povo brasileiro com a perda de todos os seus direitos", afirma.
Tão ruim quanto a PEC 55 é o desmonte imposto por esse governo à Petrobras e ao Banco do Brasil. "Esse presidente sem voto quer vender nossas estatais a preço de banana. Por isso, nós das centrais sindicais estamos envidando todos os esforços para levar essas informações para a sociedade, mas é preciso também haver uma mobilização do povo", diz o sindicalista.
Ele conclama o povo a demonstrar sua indignação e fazer contato pelas redes sociais com os três senadores sergipanos – Maria do Carmo, Eduardo Amorim e Antônio Carlos Valadares – para que eles se posicionem e votem contra essa PEC e o desmonte das estatais e bancos públicos brasileiros.
Fonte: Ascom CTB