No início da tarde sexta-feira (3), sindicalistas realizaram um protesto em frente à sede da empresa de telemarketing AlmavivA do Brasil, situada no bairro Industrial, zona norte de Aracaju.
Participaram do ato, os Sindicatos da Saúde (Sintasa), dos Servidores Públicos (Sintrase) e dos Bancários, além da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE). Eles acusam a empresa de exploração de mão de obra, além de negligência com morte da funcionária Bárbara Monique, encontrada sem vida na semana passada dentro da multinacional.
“Resolvemos fazer o ato após a morte de uma trabalhadora dentro da empresa por conta da falta de condições de trabalho. Queremos chamar a atenção da imprensa, do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho sobre as irregularidades. O que interessa pra nós é defender a classe trabalhadora dessa relação ruim com a empresa, porque a AlmavivA está mais para alma penada”, ressalta o presidente da CTB/SE.
Esclarecimento
A assessoria de Comunicação da empresa divulgou nota informando a “AlmavivA do Brasil segue estritamente a legislação trabalhista e não admite comportamentos tidos como impróprios dos gestores”.
A nota diz ainda que a “empresa que valoriza a integridade e bem-estar de seus colaboradores e respeita a opinião de seus funcionários. A companhia mantém o diálogo aberto e contínuo com seus colaboradores e oferece a seus profissionais um canal permanente de ouvidoria interna, com garantia de sigilo e confidencialidade, para registrarem críticas, elogios e sugestões em relação a procedimentos internos e atitudes inadequadas”.