Da redação, AJN1
Na manhã desta quinta-feira (10), garis e margaridas se reuniram na porta da empresa Cavo para decidir os rumos da paralisação que começou ontem. A categoria, que protesta contra os atrasos salariais, vai permanecer com os braços cruzados até que os salários sejam depositados em conta pela empresa que faz o serviço de coleta de lixo na capital. Com isso, apenas 50% do efetivo continua nas ruas, informou o presidente do Sindicato dos Empregados de Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindilimp), Rayvanderson Fernandes.
“Tivemos uma reunião na sede da Secretaria de Finanças, com representantes da Prefeitura e da Emsurb e de nada foi definido. A Cavo aguarda um repasse que era para ser feito ontem (9) e isso está prejudicando o trabalhador. Decidimos que só vamos voltar aos trabalhos depois que sair o pagamento. A promessa é que esse pagamento saia amanhã (11). Esperamos que se resolva o quanto antes, porque não estamos aqui fazendo greve por greve, mas pelas condições das famílias, dos trabalhadores que estão precisando de dinheiro”, destacou Rayvanderson Fernandes.
Ainda segundo ele, outra categoria que está sem receber salário são os caçambeiros. “Alguns deles estão há sete meses sem salários. A Prefeitura não pagou a empresa que aluga os caminhões e a empresa não pagou aos caçambeiros, inclusive alguns deles estão escondendo os caminhões porque o Banco já está confiscando”.
A Cavo informou que a coleta será feita apenas em hospitais e feiras livres. A Prefeitura disse que ainda hoje deve sair o pagamento das empresas terceirizadas.
