Um levantamento estatístico da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Sergipe revelou que de 1º de janeiro a 25 de abril deste ano, a instituição atendeu a 187 acidentes em que 24 pessoas morreram e outras 214 ficaram feridas. Desse total, 18 mortes ocorreram em 12 acidentes do tipo colisão frontal, ou seja, 75% das mortes nas rodovias federais sergipanas estão concentradas em apenas 6,41% do total de acidentes.
Das duas rodovias federais que cortam Sergipe, o levantamento estatístico apontou que cinco colisões frontais ocorreram na BR 101 e outras sete na BR 235, sendo que nessa última, três colisões frontais ocorreram entre os dias 17 e 19 de abril e deixaram seis mortos. Lideram as causas desses acidentes, a falta de atenção do condutor, o desrespeito às normas de trânsito e a velocidade incompatível para a via, nessa ordem.
O chefe de comunicação social da PRF em Sergipe, Flávio Vasconcelos, faz um alerta. “É preciso analisar e entender o que antecede esse tipo de sinistro. A colisão frontal é quase sempre precedida de uma ultrapassagem indevida ou tentativa da manobra, que muitas vezes resulta no choque frontal entre dois ou mais veículos, minimizando as chaces de sobrevivência dos ocupantes.”, ressaltou Vasconcelos.
Ainda no mesmo período, a PRF notificou 643 motoristas realizando ultrapassagens proibidas nas rodovias federais de Sergipe. Por se tratar de uma infração de natureza gravíssima, os condutores pagarão multa de R$ 1.467,35 e sete pontos lançados na carteira de nacional de habilitação (CNH). Em caso de reincidência nos últimos doze meses, o valor da multa dobra para R$ 2.934,70.
Com base nos dados apresentados, a PRF planeja suas atividades de fiscalização com o objetivo de inibir atitudes imprudentes e, consequentemente, reduzir os números de acidentes, feridos e mortes nas rodovias federais sergipanas. Além disso, o comportamento do condutor é fator essencial para a redução desses números.