As vendas de produtos para animais de estimação encerrou 2020 com um faturamento de quase R$ 40,1 bilhões no Brasil, que está entre os três maiores mercados pet do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. O faturamento do setor no ano passado foi 13,5% maior do que o registrado no ano anterior, segundo dados do Instituto Pet Brasil. A pandemia deu ainda mais impulso ao crescimento do setor e intensificou a tendência de humanização dos pets, com ofertas de produtos premium, novos itens de higiene e rações especiais.
Para Nelo Marraccini, presidente-executivo do Pet Brasil, profissionalização, pioneirismo e inovação são alguns dos fatores que explicam o vigor do mercado pet brasileiro, que nunca parou de crescer e já é o terceiro maior do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.
“A indústria vem se comportando de uma forma vigorosa, com lançamento frequente de produtos, benefícios e soluções para os animais e tutores. E a classe veterinária tem evoluído bastante. Percebemos um desenvolvimento de setor de forma muito alinhada. E não podemos deixar de destacar, claro, as superpets, que ajudaram a puxar o mercado para cima,” declarou Marraccini.
A mudança na relação das pessoas com os animais foi decisiva nas transformações do setor ao longo das últimas décadas. Os consumidores tornaram-se cada vez mais exigentes na busca de melhores produtos e serviços para seus bichos. E, com o isolamento social provocado pelo coronavírus, os indivíduos se aproximaram mais dos seus animais, o que ajudou a alavancar o mercado mesmo durante a pandemia.