A Polícia Rodoviária Federal anunciou nesta ontem (5), por meio de nota, que, em função de contingenciamento orçamentário imposto pelo governo Federal, algumas atividades serão temporariamente suspensas. As as medidas, conforme a PRF, foram selecionadas de maneira que impactem o mínimo possível a atividade finalística do órgão.
Conforme a PRF, com limites impostos para compra de combustível, manutenção e diárias, as seguintes medidas serão adotadas: suspensão, a partir deste quinta-feira (6), dos serviços de escolta de cargas superdimensionadas e escoltas em rodovias federais; a redução imediata dos deslocamentos terrestres de viaturas em patrulhamento; a suspensão imediata das atividades aéreas (policiamento e resgate aéreo) desempenhadas pela instituição e desativamento de unidades operacionais.
Sergipe
O inspetor Carlos Alberto Xavier de Andrade, superintendente da PRF em Sergipe, disse que as limitações aqui no Estado serão diferenciadas. “Em nosso Estado, não temos base aérea da PRF, só temos em Pernambuco, no Recife, que é caro no que tange a combustível, manutenção de aeronaves. Então não sofreremos esse corte aqui, mas escolta de cargas nós temos e vamos suspender”, afirmou.
As rondas ostensivas serão suspensas, e priorizados somente os serviços de emergência em caso de acidentes com vítimas e em caso de denúncia através do 191. “As viaturas consomem combustível e necessitam de manutenção. Vamos ficar parados nos postos da PRF aguardando que o cidadão ligue. Em caso de acidente com vítima, este requer a presença da PRF, o atendimento não será interrompido. Já acidente somente com danos materiais não precisa da presença da polícia, mesmo antes da restrição, apesar de sempre irmos e fazer orientação”, disse o superintendente.
Na próxima segunda-feira (10), avisa o superintendente, será adotado um novo horário de expediente, com turno único, visando economizar gastos com energia, água e telefone.
A desativação de algumas unidades operacionais [Sergipe tem cinco], a priori, foi descartada. “Nós não queremos partir para essa medida porque, se precisarmos fechar alguma unidade, teremos que adotar outras medidas para manter o patrimônio sob vigilância”.