ARACAJU/SE, 28 de novembro de 2024 , 23:36:45

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Com Selic inalterada, Brasil é o 3º no ranking de maiores juros reais do mundo

O Brasil passou a ter o terceiro maior juro real do mundo após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir manter a taxa básica de juros inalterada. O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal do país subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses.

O Banco Central do Brasil (BC) decidiu nesta quarta-feira (31) manter a Selic na faixa de 10,50% ao ano. Assim, segundo levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram em 7,36%. O líder do ranking é a Turquia, com taxa real de 12,13%.

Na última divulgação, em 19 de junho, o Brasil ocupava a segunda colocação da lista. A combinação de inflação mais forte e cenário externo desafiador continua a pressionar o fechamento da taxa real de juros, informou o MoneYou.

A Argentina continuou com o último lugar no ranking. Apesar de, em junho, ter perdido para a Turquia o posto de maiores taxas nominais da lista (40% ao ano, frente aos 50% da Turquia), o país também enfrenta uma inflação altíssima, o que acaba derrubando as taxas reais.

Ranking de juros reais

1. Turquia 12,13%
2. Rússia 7,55%
3. Brasil 7,36%
4. México 6,24%
5. África do Sul 3,89%
6. Indonésia 3,61%
7. Hong Kong 2,83%
8. Itália 2,44%
9. Reino Unido 2,39%
10. Filipinas 2,37%
11. Índia 2,16%
12. Polônia 2,04%
13. Estados Unidos 1,75%
14. Colômbia 1,74%
15. Nova Zelândia 1,71%
16. Israel 1,60%
17. Hungria 1,45%
18. Malásia 1,40%
19. República Checa 1,35%
20. China 1,15%
21. Tailândia 0,85%
22. França 0,82%
23. Grécia 0,73%
24. Cingapura 0,71%
25. Chile 0,59%
26. Alemanha 0,55%
27. Coreia do Sul 0,54%
28. Austrália 0,45%
29. Canadá 0,19%
30. Portugal 0,03%
31. Áustria -0,29%
32. Suíça -0,45%
33. Espanha -0,49%
34. Bélgica -0,72%
35. Taiwan -0,94%
36. Japão -1,88%
37. Suécia -2,54%
38. Holanda -2,66%
39. Dinamarca -2,67%
40. Argentina -34,83%
Média Geral 0,63%

Manutenção da Selic

Nesta quarta-feira, o Copom anunciou sua decisão de manter a taxa básica de juros na casa de 10,50% ao ano.

Na decisão anterior, em junho, a autoridade monetária encerrou um ciclo de sete cortes consecutivos da taxa básica. Antes do início das reduções, a Selic havia permanecido, por cerca de um ano, em 13,75%.

Juros nominais

Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 6ª posição. Veja abaixo:

  1. Turquia: 50,00%
  2. Argentina: 40,00%
  3. Rússia: 16,00%
  4. Colômbia: 11,75%
  5. México: 11,00%
  6. Brasil: 10,50%
  7. África do Sul: 8,25%
  8. Hungria: 7,25%
  9. Filipinas: 6,50%
  10. Índia: 6,50%
  11. Indonésia: 6,25%
  12. Chile: 6,00%
  13. Polônia: 5,75%
  14. Hong Kong: 5,75%
  15. Estados Unidos: 5,50%
  16. Nova Zelândia: 5,50%
  17. República Checa: 5,25%
  18. Reino Unido: 5,25%
  19. Canadá: 4,75%
  20. Israel: 4,50%
  21. Austrália: 4,35%
  22. Alemanha: 4,25%
  23. Áustria: 4,25%
  24. Espanha: 4,25%
  25. Grécia: 4,25%
  26. Holanda: 4,25%
  27. Portugal: 4,25%
  28. Bélgica: 4,25%
  29. França: 4,25%
  30. Itália: 4,25%
  31. Suécia: 3,75%
  32. Coreia do Sul: 3,50%
  33. China: 3,45%
  34. Cingapura: 3,42%
  35. Dinamarca: 3,35%
  36. Malásia: 3,00%
  37. Tailândia: 2,50%
  38. Taiwan: 2,00%
  39. Suíça: 1,50%
  40. Japão: 0,10%

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