O corpo do conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Amado Nascimento, que morreu nesta quinta-feria (22), vítima de falência múltipla dos órgãos, foi sepultado na manhã de hoje (23) no cemitério Santa Isabel, no bairro Santo Antônio, em Aracaju.
No ano passado, o TCE comemorou o centenário de José Amado lançando o livro “Obras Reunidas” e o documentário “Amado José”, sobre a vida e obra conselheiro aposentado.
Nascido no dia 1º de agosto de 1916, José Amado foi técnico de contabilidade, bacharel em Direito, e nomeado juiz conselheiro do TCE em 1970 pelo então governador do Estado, Lourival Baptista, onde permaneceu até 1985, quando se aposentou. Ele integrou a primeira turma da Corte de Contas, onde chegou a presidência.
Em 1961, diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Sergipe, da qual foi professor. Também ensinou na Faculdade de Ciências Econômicas e na Faculdade Católica de Filosofia. Era poeta, jornalista e pensador cristão, chegando a dirigir o jornal diocesano “A Cruzada”.
Era imortal da Academia Sergipana de Letras desde 1971, ocupando a cadeira nº 6, que pertenceu a Gilberto Amado. Em homenagem ao serviço prestado à Corte Sergipana, a Escola de Contas do Tribunal foi batizada com seu nome. José Amado Nascimento era viúvo de Maria José Santos e deixa cinco filhos e netos.
*Com informações do TCE