ARACAJU/SE, 6 de novembro de 2024 , 6:32:15

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Corpo de Willian Thiego é sepultado em Aracaju

Da redação, AJN1

 

O corpo do sergipano Willian Thiego, zagueiro da Chapecoense morto no acidente aéreo que vitimou outras 70 pessoas, foi sepultado no final da tarde deste domingo (4) no cemitério Colina da Saudade, em Aracaju. Devido a demora no translado do corpo para Aracaju, em virtude das chuvas que atingiram a região de Santa Catarina, o corpo não foi velado no estádio João Hora de Oliveira, casa do Club Sportivo Sergipe, clube que o revelou. .

 

O caixão com o corpo do atleta sergipano desembarcou no aeroporto Santa Maria no início da tarde e seguiu para residência de familiares na rua Recife, no bairro Siqueira Campos. O governador do Estado, Jackson Barreto, esteve no velório e se solidarizou com a família. O velório atraiu familiares, amigos e centenas de pessoas que foram se despedir do jogador morto na queda da aeronave da Lamia. 

 

No final da tarde, o corpo seguiu em uma viatura do Corpo de Bombeiros até o cemitério Colina da Saudade, onde foi sepultado sob clima de forte comoção.

 

Trajetória

 

Willian Thiego começou a carreira como jogador no Club Sportivo Sergipe. Depois foi para o Grêmio, onde atuou na categoria de base. O zagueiro artilheiro como ficou conhecido, foi emprestado para o Kioto Sanga do Japão e ao retornar para o Brasil atuou no Bahia. Willian Thiego também atuou no Ceará, Figueirense e Khazar Lankaran, do Azerbaijão. Desde janeiro do ano passado, ele estava na Chapecoense, onde vivia a melhor fase da carreira. Na próxima temporada ele deveria jogar no Santos (SP).

 

Na última terça-feira (29), a equipe da Chapecoense, juntamente com dirigentes e jornalistas viajava no avião da Lamia, matrícula CP2933, para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, em Medellin, na Colômbia, quando a aeronave caiu ao se aproximar do aeroporto José Maria Códova, em Rionegro, na Colômbia.

 

O acidente aéreo matou 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica e dirigentes do time catarinense, jornalistas e a tripulação do avião, que pertencia à empresa boliviana LaMia. Outras seis pessoas saíram feridas. Uma das principais causas para o acidente teria sido, segundo os primeiros levantamentos, a falta de combustível. 

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