O IBGE divulgou nesta quinta-feira (20), os resultados mensais da PNAD COVID19, uma versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios com o objetivo de monitoramento dos principais impactos causados pela pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho e nos serviços de saúde. Os resultados divulgados hoje referem-se ao mês de julho, o terceiro mês de coleta da pesquisa. Eles são apresentados em caráter experimental, podendo ocorrer ajustes no questionário ou nos indicadores derivados das variáveis investigadas, o que pode ocasionar variações significativas entre uma divulgação e outra.
Em Sergipe, 1,839 milhão de pessoas tinham 14 anos ou mais de idade em junho e, para os conceitos utilizados na pesquisa, foram consideradas como “pessoas em idade de trabalhar”. Desse contingente, apenas 737 mil estavam ocupadas em julho. Em junho eram 806 mil e em maio, 826 mil pessoas. Ou seja, esse número representa a 3ª queda consecutiva de pessoas ocupadas. O número de pessoas desocupadas (sem ocupação mas tomaram algum tipo de providência para conseguir um trabalho), saiu de 65 mil em maio, para 84 mil pessoas em junho e chegou a 100 mil pessoas em julho. Somadas, essas duas categorias formam a chamada “força de trabalho”, que, em julho, contabilizava 837 mil pessoas.
As demais pessoas em idade de trabalhar somavam 1.001 milhão de pessoas, sendo que em junho eram 945 mil. Essas pessoas não estavam ocupadas no mês de julho e tampouco tomaram alguma providência de busca de trabalho. Por essa razão, são consideradas como população fora da força de trabalho. Com isso, o número de pessoas fora da força de trabalho, em maio, era maior do que o número de pessoas na força de trabalho, o que, em tempos normais, não é a regra em uma população com a composição etária como a de Sergipe.
Assim, a taxa de participação na força de trabalho, que é o percentual da população na força de trabalho (ocupados e desocupados) no total da população em idade de trabalhar (pessoas com 14 anos ou mais de idade), ficou em 45,5% em julho. Um outro indicador, o nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas no total da população em idade de trabalhar, apresentou queda chegando a 40,1%.