O ataque contra as Colinas de Golã reacendeu o temor de que o conflito se espalhe e se intensifique na fronteira norte de Israel. De acordo com fontes militares israelenses, os mortos tinham entre 10 anos e 20 anos de idade. Eles jogavam ou assistiam a uma partida de futebol, quando o campo foi atacado. Pelo menos 29 pessoas ficaram feridas.
Militares israelenses disseram que mais de 30 foguetes foram disparados contra o campo de futebol.
Segundo fontes do governo israelense, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, vai abreviar sua visita aos Estados Unidos e está retornando para seu país. Fontes de Tel Aviv disseram que serão tomadas as “medidas apropriadas”, mas não deram maiores detalhes.
O ataque aconteceu horas depois de um ataque aéreo israelense matar três militantes do grupo Hezbollah no Sul do Líbano.
O porta-voz do Hezbollah, Mohammed Afif, disse que o grupo extremista nega “categoricamente” que tenha perpetrado o ataque a Majdal Shams. Afif afirmou que o grupo fez ataques com bombas e foguetes contra alvos militares na fronteira, mas que nenhuma área civil foi alvejada. Analistas políticos observaram ser raro que o Hezbollah negue a autoria de ataques.
Já o porta-voz das Forças Armadas de Israel, o contra-almirante Daniel Hagari, declarou que o “Hezbollah está mentindo.”
Mais cedo, um ataque de Israel contra uma escola deixou pelo menos 30 mortos e 100 feridos em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
Desde 6 de julho, ao menos oito escolas foram atacadas, em ações que deixaram mais de 100 mortos, segundo um balanço do Ministério da Saúde e uma fonte médica. Quinze crianças e oito mulheres estavam entre os mortos, informou o governo do Hamas, de acordo com a Reuters.
O exército israelense disse que realizou um ataque à escola visando “terroristas” do Hamas que atuavam no local.
Fonte: O Globo