O verão é marcado por altas temperaturas e, assim como as pessoas, os pets também precisam de atenção especial para enfrentar o calor de forma saudável. Essa estação exige cuidados redobrados com a hidratação, a proteção contra o sol, a alimentação adequada e as medidas para evitar problemas como desidratação, queimaduras nas patas e hipertermia.
Os principais pontos a serem observados são: como proteger os pets do calor excessivo, a frequência ideal de banhos e dicas para manter os animais hidratados e confortáveis. Além disso, há as orientações para prevenir problemas comuns no verão, como infestações por parasitas e doenças de pele.
O professor do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU Aracaju, Jhon Gustavo, dá algumas dicas para garantir que o animal curta o verão com saúde. “Nunca deixe os cachorros e gatos em lugares abafados, sem circulação de ar. Isso pode ser fatal. Quando sair de casa, deixe bastante água disponível e as janelas bem abertas, de preferência teladas”.
Ele ainda alerta sobre a necessidade de respeitar os melhores horários para realizar os passeios, pois o câncer de pele também atinge os pets. Nesses casos, é importante sempre procurar sombra e água fresca. Já existem até colchões climatizados que gelam quando entram em contato com o corpo do animal, os ajudando a se refrescarem.
Filhotes e animais idosos, obesos e braquicefálicos precisam de maior atenção, pois têm mais dificuldades de suportar altas temperaturas. “Além disso, mantenha a carteira de vacinação e a vermifugação em dia. Isso vale em qualquer estação. É importante, ainda, ficar atento aos ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, mais comuns nessa época. Dependendo do lugar, vale a pena fazer uso de repelentes próprios para cachorros e gatos, evitando coceiras, alergias, entre outras enfermidades”.
Outra dica é não deixar de fazer uso de filtro solar próprio para pets. Passe no focinho, nas extremidades das orelhas e na barriga do animal. Os de pelagem clara devem usá-lo até dentro de casa.
“Converse com o médico veterinário em relação à tosa, pois isso depende de cada animal. E, jamais, deixe o cachorro ou o gato sem supervisão na piscina. Muitos sabem nadar, mas acabam não conseguindo sair e se afogam. Se for entrar na piscina com o pet, não esqueça de proteger as orelhas dele com algodão ou tampões auriculares, evitando as temidas otites”, finaliza Jhon.