Da redação, AJN1
O preço da cesta básica apresentou aumento de 7,13% em Aracaju no mês de setembro, perfazendo a 3ª maior alta entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Conforme a pesquisa do Dieese, todas as capitais pesquisas apresentaram elevação de preços. Além de Aracaju, as maiores altas foram observadas em Florianópolis (9,80%) e Salvador (9,70%).
Na prática, os aracajuanos tiveram que desembolsar R$ 426,87 para levar o conjunto de alimentos perecíveis para casa. Mesmo com o aumento, a capital sergipana detém o segundo melhor preço do país. No mês de agosto, por exemplo, a capital havia apresentado alta de 1,46%;em julho, queda de 6,49%.
Salário Mínimo Necessário
Com base na cesta mais cara, que, em setembro, foi a de Florianópolis (R$ 582,40), o Dieese estima que o Salário Mínimo Necessário deveria ter sido equivalente a R$ 4.892,75, o que corresponde a 4,68 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em agosto, o valor foi estimado em R$ 4.536,12 ou 4,34 vezes o piso vigente.
Variação de preços
O preço do óleo de soja e do arroz agulhinha apresentou elevação em todas as capitais; o preço da carne bovina de primeira foi a maior em relação a agosto em 16 cidades, e as taxas variaram entre 0,66%, em Brasília, e 14,88%, em Florianópolis. O valor médio da banana teve elevação em 15 cidades. De agosto para setembro, o preço médio do açúcar subiu em 15 capitais.
A alta no preço do leite integral foi registrada em 14 cidades e variou entre 1,10%, em Belém, e 10,99%, em João Pessoa. Já o preço do quilo do tomate aumentou em 14 capitais, com destaque para Salvador (32,12%) e Porto Alegre (29,11%).
