Da redação, AJN1
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou nesta terça-feira (7), o balanço anual da cesta básica nas 17 capitais pesquisadas pelo departamento. Na variação mensal, referente ao mês de janeiro, Aracaju apresentou alta de 6,57%. Os preços do arroz agulhinha, feijão, batata, farinha de mandioca e tomate puxaram a alta.
Na prática, os aracajuanos tiveram que desembolsar R$ 555,28 para levar o conjunto de alimentos perecíveis para casa no último mês do ano. Mesmo com a alta, Aracaju volta a ter a cesta mais barata do Brasil.
Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, os maiores percentuais de alta foram registrados nas cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%).
Já as reduções mais importantes ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (-0,50%), Porto Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%). São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 790,57), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33).
Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais localidades, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 555,28), Salvador (R$ 594,83) e João Pessoa (R$ 600,06).
A comparação dos valores da cesta, entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 7,19%, em Vitória, e 16,11%, em Belém.