Na manhã desta sexta-feira (16), o Departamento de Narcóticos (Denarc) prendeu três traficantes de drogas sintéticas cuja atribuições eram armazenar, vender e transportar o material o ilícito. A ação aconteceu em dois bairros da zona Sul de Aracaju, onde foram presos Pablo Santos Campos, 24 anos, Ana Cláudia Alves Santos, 29, e Vítor Ribeiro Dantas de Oliveira, 22.
De acordo com o delegado Osvaldo Rezende, a droga pertencia a Pablo e era ele o traficante que negociava os comprimidos de drogas sintéticas (ecstasy), maconha e haxixe e também recrutava pessoas para expandir seus negócios ilícitos.
“Pablo já tinha sido preso no ano passado e a polícia tinha conhecimento da sua participação com drogas sintéticas. Ele utilizava do Vítor para transportar as drogas de Salvador até Sergipe, e guardar a maior parte dos comprimidos. Já Ana Cláudia era utilizada para fazer a venda direta para os consumidores com perfil jovem e universitário de classes média e alta”, disse o delegado Osvaldo Resende.
Com os suspeitos, foram apreendidos cerca de 162 comprimidos de ecstasy, cerca de 280 gramas de maconha; três balanças digitais utilizadas para pesagem dos entorpecentes e dois rolos usados para embalagens da droga.
Em outro ponto do bairro Farolândia, foi presa Ana Cláudia, recrutada por Pablo para vender os entorpecentes. A operação foi deflagrada na madrugada dessa sexta-feira, 16, no momento em que Ana Cláudia foi flagrada fazendo uma tentativa de venda e com ela foi encontrada uma quantidade de comprimidos.
Já Vítor Ribeiro, além de guardar o entorpecente também atuava como mula para Pablo. “Ele realizava o transporte interestadual de drogas a mando de Pablo”, explicou o delegado Osvaldo Resende.
Os três presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e por associação ao tráfico
Jardin do Éden
Segundo os levantamentos feitos no Denarc, essas investigações são um desdobramento da Operação Jardim do Éden, desencadeada em 2018. Pablo estava solto e respondia ao processo de tráfico em liberdade.
A operação Jadim do Éden teve várias fases e muitos mandados foram cumpridos em Sergipe e Santa Catarina. A operação ganhou esse nome pelo fato de um dos investigados fazer referência a Aracaju como um paraíso para comercializar os entorpecentes, devido ao grande consumo.
Com informações da SSP.