ARACAJU/SE, 3 de setembro de 2025 , 17:19:21

Deputados correm atrás de última assinatura para abertura de CPI da Covid, em Sergipe

Por Redação AJN1, com informações da Alese

De acordo com o deputado estadual George Passos (Cidadania), ele e seus correligionários ainda não desistiram de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 no estado de Sergipe, a fim de investigar ações de enfrentamento à pandemia. O parlamentar, que é o responsável pela coleta das assinaturas na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), informou que ainda está em busca da oitava assinatura para abertura das investigações. Para se instaurar uma CPI na Alese são necessárias, no mínimo, oito rubricas no relatório de requerimento. O Cidadania conta com o apoio de sete deputados até o momento.

Na sessão do último dia 4 de maio, Passos leu na Casa o requerimento feito para a CPI. De acordo com o documento, a finalidade da Comissão é investigar ações do Governo Estadual no combate à pandemia do novo coronavírus, especialmente quanto à aplicação dos recursos originalmente destinados a esse fim, e da compra de respiradores via Consórcio Nordeste.

As informações da assessoria de comunicação da Alese dão conta que, George Passos usou seu tempo na Casa à época para tornar público o texto do requerimento, que, entre outros apontamentos, dizia:

“Durante toda a pandemia, os integrantes da oposição e os blocos independentes na Assembleia Legislativa sempre atuaram com o equilíbrio que o momento exige e estiveram sensíveis com vistas a colaborar e buscar contribuir com o Governo do Estado no enfrentamento, aprovando os projetos de Declaração de Calamidade Pública dando amplos poderes de execução orçamentária, além da flexibilização de processos licitatórios, compras e licitações públicas, bem como a aprovação sem ressalvas da autorização para compras diretas de vacinas Sputnik V junto ao Fundo Soberano Russo e outros fornecedores”.

“Apesar do fornecimento de instrumentos excepcionais de execução orçamentária e financeira, compras e contratações públicas, necessários para fazer frente a um momento excepcional, os parlamentares, independentes e de oposição não tiveram acesso a nenhum instrumento que possibilitasse efetiva fiscalização da atuação do Executivo”, enfatizou na oportunidade, ao prosseguir na leitura do documento.

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